Publicado em 15/06/2021, às 18h03 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
Andressa Suitausou as redes sociais nesta terça-feira, 15 de junho, para mostrar a rotina de exercícios que passou a fazer após o nascimento dos filhos, Samuel e Gabriel, frutos do relacionamento com o cantor Gusttavo Lima.
A modelo publicou, no storie do Instagram, uma foto praticando o abdominal hipopressivo, um tipo de exercício de contração do abdômen baseado na pressão e tensão. “Bora corrigir essa diástase causada por duas gestações, uma seguida da outra”, escreveu ela sobre seu estiramento na barriga, chamado de Diástase abdominal. Os fãs ficaram curiosos.
A diástase abdominal é quando acontece um aumento da pressão intra-abdominal, afastando os músculos. No caso das grávidas, com o crescimento do útero, pode estirar os músculos abdominais e, devido à frouxidão da linha alba e dos retos abdominais separados, um espaço de até 10 cm pode surgir entre os dois ventres do músculo reto ao final da gestação. “A diástase é a principal causa de flacidez abdominal e dores lombares pós-parto e deve ser prevenida e/ou tratada para que não cause danos maiores à saúde”, orienta Bianca Vilela, mestre em fisiologia, palestrante e fundadora da Bianca Vilela Saúde e Performance, e filha de Regina e Ildemar.
Infelizmente, sim. Os mais comuns, segundo a fisiologista, são: fraqueza muscular, dores nas costas e alterações na postura, além de causar outros problemas associados como, por exemplo, incontinência urinária e fecal e queda da autoestima.
“Além da insatisfação estética de abdome estufado e barriga com aparência de ainda ‘gestante’ que é sem dúvida a queixa principal das mulheres. Estudos revelam que quatro em cada dez mulheres relatam persistência de LBPP (dor lombar pélvica) meio ano após o parto”, reforça.
O tratamento é feito a partir dos exercícios certos e direcionados, além da reorganização e recuperação do corpo, é possível reverter a diástase. Portanto, é importante tonificar a musculatura abdomino-perinea, favorecer a estabilidade espinhal, adequar a postura, prevenindo qualquer tipo de hérnia, regular fatores respiratórios, entre outros, mas sempre com a orientação de um profissional.
Se a diástase for diagnosticada e ignorada, Rô Nascimento, educadora física especializada em gestantes e puérperas, faz um alerta para o que pode acontecer com o corpo: abdômen fraco e com um buraco, dor na região lombar, fraqueza no assoalho pélvico, perda de urina ao rir, tossir, espirrar, pular e agachar, dor na relação sexual e prisão de ventre. “O ideal é fazer um trabalho de prevenção, mas é possível recuperar no pós-parto e mesmo algum tempo depois”, explica.
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