Publicado em 13/12/2021, às 06h25 - Atualizado às 06h28 por Redação Pais&Filhos
O primeiro-ministro Boris Johnson confirmou nesta segunda-feira, 13 de dezembro, a primeira morte pela variante ômicron do coronavírus. Até o último domingo, dia 12 de dezembro, eram ao menos 1.239 novos casos da variante no país.
“Infelizmente a ômicron está gerando hospitalizações e, tristemente, pelo menos um paciente morreu com ômicron, confirmado”, declarou o ministro, em uma visita a um centro de vacinação inglês. O Reino Unido detectou o primeiro caso da variante no dia 27 de novembro.
Nesta sexta-feira, dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou detalhes sobre a nova cepa do SARS-CoV-2, a ômicron, descoberta originalmente na África do Sul há cerca de duas semanas atrás. Recentemente, esta nova variante se tornou motivo cada vez maior de preocupação por parte dos cientistas.
De acordo com eles, a ômicron surpreendeu os pesquisadores por conta da quantidade de mutações que essa cepa apresenta, oito vezes maior do que as demais outras já identificadas e classificadas. A explicação dos cientistas para o número inédito é a de que, pelo fato de apenas 7% dos habitantes do continente africano estarem totalmente vacinados, a disseminação e surgimento do vírus são facilitadas.
Segundo a OMS, a nova cepa descoberta na África do Sul já está circulando em alguns países do mundo. O Brasil ainda não identificou nenhum caso da “variante preocupante”, entretanto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou que as autoridades adotem restrições de voos a seis países africanos, sendo eles a África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
“A ômicron tem um conjunto de mutações em número inédito na proteína Spike: são 32 alterações entre mutações e deleções, sendo dez na região RBD [principal sítio de ligação às células e um dos principais alvos de anticorpos]. Nas demais variantes de preocupação, esse número de mutações [na Spike] fica entre três e quatro”, explica a OMS.
No dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou detalhes sobre a nova cepa do SARS-CoV-2, que batizou de ômicron, descoberta originalmente na África do Sul há cerca de duas semanas. Recentemente, essa nova variante se tornou motivo cada vez maior de preocupação por parte dos cientistas.
De acordo com eles, a ômicron surpreendeu os pesquisadores devido à quantidade de mutações que essa cepa apresenta, oito vezes maior do que as demais outras já identificadas e classificadas.
A explicação dos cientistas para o número inédito é a de que, pelo fato de apenas 7% dos habitantes do continente africano estarem totalmente vacinados, a disseminação e surgimento do vírus são facilitadas. “Surgem mutações nos vírus o tempo inteiro. As variantes que conseguem se disseminar são aquelas que tem uma capacidade maior de replicação e tem uma vantagem adaptativa. Os locais com baixos níveis de vacinação são locais mais propícios para o surgimento de novas variantes.”, afirma o infectologista Dr. Gerson Salvador, pai de Laura, Lucas e Luís.
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