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É hora de desligar!

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Publicado em 29/10/2015, às 17h06 - Atualizado em 01/07/2016, às 16h23 por Redação Pais&Filhos


A tecnologia veio mesmo para ficar. Não dá mais para imaginar nossa vida sem todos os aparelhos tecnológicos que estão a nossa disposição, por isso precisamos entender, cada vez mais, que nossos filhos já nasceram familiarizados com tablets, computadores, celulares e videogames. Toda esta tecnologia facilita muito o dia a dia.

Ao mesmo tempo, no Brasil, cresce continuamente as pessoas diagnosticadas com transtornos de déficit de atenção (TDAH). As crianças que apresentam este quadro normalmente são ótimas com jogos eletrônicos e vivem centradas em computadores e videogames.

Mas o que tem a ver a tecnologia com o transtorno de déficit de atenção? De acordo com Silvia Bazotte de Mello, psicóloga clínica da Unimed Regional de Maringá, e mãe de Mariana, Maria Luiza e Marina, a tecnologia vem ao encontro dos sintomas que caracterizam o transtorno de déficit de atenção.
São adultos e crianças que apresentam, em sua maioria, alteração da atenção, impulsividade e acelerada atividade cerebral. As pessoas que sofrem deste tipo de distúrbio conseguem captar diversos estímulos externos ao mesmo tempo.

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Se seu filho foi diagnosticado com a doença, provavelmente ele consiga ficar mais de três horas concentrado em jogos eletrônicos, por causa da dinâmica que proporcionam. Isso não quer dizer que o excesso de tecnologia seja uma saída para as crianças (e os adultos) com déficit de atenção. “Crianças precisam de rotina para ter um bom desenvolvimento. Elas precisam de cuidados relacionados ao sono, à alimentação e à higiene”, explica a especialista. De acordo com Silvia, os aparelhos eletrônicos são interessantes para desenvolver a capacidade de cognição das crianças com TDAH desde pequenas, mas o uso deve ser moderado para não criar dependência.

A medida certa

“O uso da tecnologia é interessante, mas o excesso é prejudicial e dificulta o relacionamento com o  mundo real, sem falar na vida social da criança, que pode ficar comprometida”, diz a psicóloga. Aproveitando a tecnologia sem exageros, seu filho consegue desenvolver habilidades em todas as áreas, receber estímulos e entender os direcionamentos dos pais, professores e outras pessoas que se relacionam com ela (muita atenção aqui para não confundir déficit de atenção com falta de limites ou birra – consulte um neuropediatra especializado no assunto).

Além disso, é muito importante  que os pais também saibam usar a tecnologia com moderação. Não adianta você esperar que seu filho não passe mais de uma ou duas horas por semana jogando videogame se todo o tempo que você tem para ficar com ele for dedicadoao celular, tablet ou mesmo à
televisão. “Para dar limite, é preciso ter limite e consciência dos nossos atos”, finaliza Silvia.

Você sabe como o seu filho usa a internet? Assista ao nosso vídeo sobre o assunto.


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