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Mãe cria quíntuplas sozinha e se orgulha do resultado

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Publicado em 04/05/2016, às 17h17 - Atualizado em 19/02/2018, às 13h28 por Redação Pais&Filhos


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A tão sonhada gravidez veio quintuplicada para a fotógrafa catarinense Sidnéia Daufemback Batista, 37 anos, mãe de Evelin, Isadora, Poliana, Samanta e Vitória. Depois de desejar muito ser mãe, ela descobriu em um exame de ultrassom em 2010 que estava grávida não apenas de um, mas de cinco bebês. “O médico e eu quase caímos de costas. Foi um susto! Eu pedia para o médico olhar novamente e ele respondia que sim, que era inacreditável, mas podia acontecer [gravidez de quíntuplos]”, conta a fotógrafa. Nossa leitora entrou em contato com a gente porque queria muito contar sua história.

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Nessa hora, segundo ela, era como se um filme tivesse passado na sua cabeça. “Pensava em como iria cuidar, sustentar, dar colo, carinho e atenção para cinco. Mas depois, a cada mês, fui me acostumando mais com a ideia e amando cada vez mais cada bebê.”

Para Sidnéia, essa gravidez foi a realização de um sonho. Dois anos antes, em 2008, ele teve um menino, o Vítor, que morreu dois dias depois do nascimento. “Foi muito difícil superar tudo. Todas as noites, em minhas orações, pedia para ser mãe novamente. Acho que  pedi tanto que Deus resolveu me dar cinco de uma só vez. Sou muito feliz”, diz ela.

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Ela descobriu o sexo dos bebês no quarto mês de gestação. “Sempre conversava muito com cada bebê em minha barriga. Podia sentir cada uma se mexendo dentro de mim.” Os preparativos para a chegada das bebês foram sempre quintuplicados. “Era tudo para cinco, muita coisa. Até ampliei uma parte da casa para acomodar as crianças. Fiz um quarto para os berços das meninas, guarda-roupa, cômodas e banheiras.”

Moradora da cidade de Braço do Norte (SC), a fotógrafa foi acompanhada na sua gestação por médicos especializados em gestação de múltiplos de Florianópolis. Os exames para verificar o desenvolvimento das meninas, que inicialmente eram feitos mensalmente passaram a ser quinzenais e depois semanais.

Apesar desse acompanhamento, as meninas nasceram prematuras, quando ela estava com 31 semanas de gestação. Ela havia levado cinco malas de roupinhas para a maternidade, mas as bebês só foram vestir depois, pois passaram 41 dias internadas no hospital, 30 deles na incubadora.

“Nada que tinha levado era necessário no início. Os bebês que nascem com baixo peso vão direto para incubadoras, onde usam apenas fraldas. Só usaram roupinha quando alcançaram 2 kg e foram para o berço neonatal. Foi quando comecei a usar um pouco de tudo aquilo que levei para a maternidade.”

A volta para casa também não foi das mais fáceis. Sidnéia e o marido se separaram quando as meninas tinham seis meses de vida. Ela acabou criando sozinha as cinco meninas. Para ter um controle melhor do que acontecia com cada uma das bebês, ela adotou o mesmo sistema que existia na maternidade: anotava em fichas individuais o que cada uma tinha comido, a hora do xixi, do cocô e do remédio, por exemplo. Esse controle em fichário foi mantido até elas completarem 2 aninhos.

Entre as coincidências de ter cinco filhas da mesma idade convivendo juntas está o fato delas adoecerem ao mesmo tempo. “Quando uma fica doente, geralmente as outras também ficam.” Mesmo com tanto trabalho, ela se diz recompensada e orgulhosa por ter suas cinco filhas. “Tenho uma vida bem agitada, estou sempre em função de atender as necessidades de cada uma das meninas. Estou sempre por perto, acompanho as atividades e brincadeiras.”

Hoje, Sidnéia enfrenta outros dilemas em relação à criação das quíntuplas. No começo, elas dividiam todos os brinquedos. Agora, meses antes de completarem 6 anos, elas querem ter suas próprias coisas. “Hoje cada uma quer ter suas coisas separadas e organizadas. Mas só que ainda não consegui fazer isso na prática, pois me faltam tempo e espaço físico. Estão na fase de muitas descobertas e aprendizados.”
Ela diz que a relação delas é muito intensa. “Quando uma vem pedir colinho, todas querem. Aí todas se ajeitam e é lindo vivenciar isso. Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser mãe. Hoje eu sei. Não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.”

* Por Fabiana Futema

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Comportamento

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