Publicado em 18/06/2020, às 15h14 - Atualizado em 19/06/2020, às 14h07 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
Com a retomada de algumas atividades em São Paulo, muitas famílias se questionam sobre a volta das crianças às escolas. Na última quarta-feira, 17 de junho, João Doria falou sobre o assunto durante uma coletiva. As instituições, que estão fechadas desde março por conta da pandemia do novo coronavírus e necessidade de isolamento social, estão mantendo as atividades de forma online até o momento.
“O secretário Rossieli Soares, que está se recuperando da covid-19 e, felizmente, está se recuperando bem, vai anunciar provavelmente na quarta-feira, 24, um novo calendário escolar presencial. Até essa informação e até a volta das aulas, que não será breve, vamos deixar claro pra não criar expectativas”, pontuou Doria.
O governador reforçou que esse retorno será feito de forma lenta, com muito cuidado e atenção, prezando pela saúde e segurança dos alunos, e a medida está contemplada no plano de flexibilização no estado de São Paulo. Mesmo com a retomada das atividades presenciais, todas as escolas terão que seguir protocolos de segurança para evitar as chances de contágio da covid-19.
“A educação não tem como ser simples, porque ela lida com fatores complexos. Quem está na frente governamental tem que respeitar essa complexidade da educação para garantir uma boa experiência de alfabetização”, pontua Dra. Ivanice, mãe de Helena e Beatriz, nossa supercolunista e advogada. A especialista conta que de fato aconteceram mudanças e é importante analisá-las para evitar maiores prejuízos.
Ivanice destaca que embora há uma lei no Brasil dizendo que as crianças têm direito a 200 dias de aula, não vai haver a obrigatoriedade de dias nesse ano, mas sim a necessidade de cumprir as 800 horas através de meios digitais, videoaulas, plataformas virtuais, redes sociais, programas de tv ou rádio e material didático. Segundo a especialista, não são os pais que decidem o que a criança vai ver, mas a escola que delimita o currículo, o papel dos pais é acompanhar e supervisionar essas tarefas durante esse período de quarentena.
Roberta Bento, embaixadora da Pais&Filhos, e fundadora do site SOS Educação, junto da filha Taís Bento, citou a importância de aproveitar a presença dos filhos em casa para desenvolver a autonomia e independência das crianças. Ela considera fundamental ir preparando seu filho para a retomada das aulas presenciais, mas sem dizer isso a ele, apenas introduzindo a questão. “No estado de São Paulo a previsão é que as aulas físicas voltem em julho, mas ainda não é certo. Quando as crianças voltarem para as atividades presenciais, provavelmente vão fazer avaliações para saber até onde elas conseguiram se desenvolver”, finaliza Dra. Ivanice.
Em parceria com o Sebrae, os secretários estaduais fizeram uma cartilha para que cada estado adapte às próprias realidades locais. Entre as principais medidas, estão a redução do número de alunos na sala, tarefas apenas individuais, rodízio de estudantes na sala e uso de máscaras obrigatório.
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