Publicado em 25/03/2020, às 15h34 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h07 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Com o fechamento de várias escolas por conta do coronavírus, a tecnologia se tornou uma aliada ainda mais essencial. Mesmo distante fisicamente, a internet permite que professores e alunos se conectem e impede que as crianças fiquem com o conteúdo paralisado por tanto tempo. Pensando nisso, uma boa alternativa para dar continuidade às aulas é o Google Classroom. Esse é um aplicativo disponível para celulares Android e iPhone (IOS), assim como computadores, e se trata, como o próprio nome explica, de uma sala de aula virtual.
A ferramenta, que existe desde 2014 e já servia como um aliado para complementar as matérias com conteúdos à distância, agora também pode ser a saída durante a quarentena, criando um espaço para estudo online. Através da plataforma, alunos e professores podem organizar e compartilhar questões, anexando informações e atividades em PDF, assim como criar perguntas de múltipla escolha ou que demandam respostas curtas.
Assim que abrir ou baixar o aplicativo, você opta por logar como professor ou aluno. No primeiro caso, você poderá criar uma turma, definir o nome, a sala e a disciplina. Assim, qualquer atividade adicionada ficará salva em uma seção chamada “Mural”. Para convidar as crianças para participar, você pode enviar um e-mail na seção “pessoas” ou compartilhar um “código de turma” com os estudantes. Na aba “Atividades”, você consegue adicionar os exercícios, colocando título, descrição e podendo estabelecer uma data de entrega.
Já os alunos, tendo o link de compartilhamento ou o convite para entrar no grupo da turma, é só criar a conta. Assim, conseguem seguir o conteúdo, respondendo às perguntas, realizando as atividades pedidas e podendo interagir a partir de comentários com todos os colegas.
Em nota, o Google fez algumas recomendações sobre como lidar com o ensino à distância:
Nesta terça-feira (24), a Secretaria de Educação do estado do Rio de Janeiro anunciou que fará uma parceria com o Google até que a situação se regularize e as crianças possam voltar a frequentar o colégio. Para isso, usará o Google Classroom, criando aulas virtuais com o objetivo de manter os 200 dias letivos no ano. Os alunos que não tiverem acesso à internet, receberão todo o material impresso nas casas e, caso necessitem, terão aula de reforço depois que as aulas voltarem.
Outras instituições também adotaram essa prática ao redor do Brasil, a exemplo do Colégio Mater Dei, nas unidades São Paulo e São José dos Campos, Colégio Internacional Ítalo Brasileiro e Escola Cláritas, ambos em São Paulo, que podem dar continuidade à grade curricular através dessa tecnologia. Para os alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental, as atividades serão distribuídas de maneira remota, com a supervisão dos professores e coordenadores.
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