Publicado em 04/04/2019, às 16h03 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Na quarta-feira (3), mães, pais e responsáveis pelos alunos da Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano, se reuniram para sugerir alternativas para melhorar a participação deles junto da escola.
A Secretaria de Educação estará sempre em contato, por WhatsApp e e-mail, com essa comissão de mães e pais. Um dos requisitos que os pais apontaram é o acesso deles na escola, que poderá ser feito com agendamento. Outro pedido, além das rondas policiais, é a presença de psicólogos para os alunos.
Os representantes da Polícia Civil compareceram na reunião para dialogar com os familiares e com os funcionários da escola sobre segurança. Desde o dia 21 de março, a direção tem se reunido com a Polícia Militar para falar sobre o tema.
Retorno para a escola
Caetano Siqueira, responsável pela Coordenadoria da Educação Básica, explicou que a Secretaria de Educação permitiu que o corpo docente definisse quando os alunos voltariam para as aulas e como os conteúdos seriam transmitidos. “Confiamos muito nos professores, acreditamos que eles conhecem bem seus alunos e vão saber agir da melhor forma possível”, afirmou.
Segundo o coordenador, os professores estão sendo orientados por profissionais da área de saúde mental para que aprendam a lidar com algumas situações difíceis que podem acontecer em sala de aula. Ele afirma que a coordenadoria está analisando caso a caso e entrando em contato com as famílias para apoiar e acolher de melhor forma.
Apoio e acolhimento
A Raul Brasil está aberta para os alunos desde o dia 26 de março, das 7h às 18h. As crianças foram recebidas com dinâmicas, leitura de cartas de apoio, exibição de filmes e atividades que incentivam o acolhimento, com apoio da Unicamp e da Unesp.
Em 19 de março, os pais, alunos e professores participaram de projetos pedagógicos, com rodas de conversa, depoimentos e apoio psicológico. Na tentativa de mudar o ambiente, a estrutura interna da escola foi pintada e revitalizada.
A escola também está oferecendo atendimento individual e coletivo, fornecido pelo CRAVI, Centro de Referência e Apoio à Vítima. Os acolhimentos estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde e nos quatro CAPS espalhados pela cidade.
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