Publicado em 01/02/2022, às 11h41 por Redação Pais&Filhos
O Instituto Butantan irá comprar ao menos mais 10 milhões de doses de Coronavac para seguir com a vacinação infantil no país. Na semana passada, a Anvisa autorizou a aplicação do imunizante em crianças a partir de 6 anos de idade.
As informações foram confirmadas por fontes ligadas a compra para a GloboNews. Os estados tinham, até então, 6,4 milhões de doses disponíveis – e, com a nova aquisição, serão repassadas mais 2,6 milhões de vacinas ainda nessa semana.
O Ministério da Saúde ainda confirmou que, com a nova compra, serão priorizados estados com número menor de doses para suas respectivas populações. O Ministério confirmou que, até agora, foram distribuídas 7,5 milhões de doses (4,2 milhões da Pfizer e 3,3 mil da Coronavac) para crianças.
Na sexta-feira, 21 de janeiro, durante uma coletiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passa a recomendar o imunizante da Pfizer para a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19.
A decisão foi informada pelo presidente do Grupo Consultivo de Vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), SAGE, Alejandro Cravioto, durante coletiva de imprensa: “Atualizamos as recomendações provisórias deste produto [a vacina da Pfizer] para estender a indicação de idade para 5 anos, com uma dosagem reduzida para aqueles de 5 a 11 anos”.
O representante do órgão garantiu a segurança do produto e afirmou: “Gostaria de deixar claro que nós nunca recomendaríamos uma vacina que não tem registros consistentes de segurança, após revisar todos os estudos e evidências”.
O imunizante já havia sido recomendado para pessoas maiores de 12 anos e as conclusões para reduzir a faixa etária foram feitas a partir de uma reunião de especialistas na última quarta-feira, 19 de janeiro.
Desta forma, a medida recomenda que crianças entre 5 e 11 anos recebam uma dosagem de 10 microgramas – que devem ser aplicadas entre o intervalo de quatro a oito semanas. O que difere das pessoas com mais de 12 anos, que recebem 30 microgramas.
De acordo com Alejandro Cravioto, as crianças não se encontra no grupo prioritário de vacinação da OMS, com exceção daquelas que apresentam comorbidades. Ele ainda reforçou que vários dados foram analisados para chegar a essa conclusão: “Posso assegurar que se houvesse alguma dúvida, não haveria a recomendação”.
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