Publicado em 12/03/2018, às 15h21 - Atualizado em 28/03/2019, às 08h49 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
Inteligência emocional tem sido pauta quando o assunto é aprendizado. As escolas estão investindo pesado nas aulas que ajudam as crianças a lidarem com as emoções, e em alguns casos a meditação virou ferramenta para treinar esse autocontrole.
Existem diferentes formas de praticar meditação, mas o estilo Mindfulness (atenção plena, em tradução livre) é a escolhida na hora de ensinar as crianças. Segundo Daniela Degani, mãe de Enzo, Analía, Caio e professora de meditação, esse jeito busca mesmo treinar a atenção do aluno. A ideia é que a criança esteja sempre conectada com o mundo ao seu redor e treine alcançar o equilíbrio emocional. Mindfulness é uma ferramenta de inteligência emocional. É uma forma de estar conectado com você, com os outros e com o meio.
O médico e cientista americano Jon Kabat-Zinn realizou o primeiro programa de Consciência Plena em 1979, na Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts. Jon percebeu que esse tipo de meditação ajudava no tratamento de pacientes com dor crônica e quadro de stress, e foi então que, na mesma Universidade, criou o Programa de Redução de Stress de Mindfulness.
Essa técnica é diferente porque pode ser aplicada em qualquer lugar, não precisa de nenhuma filosofia por trás. O que isso quer dizer? Que seu filho não precisa ter nenhuma crença para praticar em casa ou na escola. E vocês podem, juntos, aprender e exercitar!
Pra criança é diferente!
Segundo os especialistas, é legal iniciar as aulas de Mindfulness a partir dos 4 anos de idade, quando seu filho já começa a entender e absorver melhor os ensinamentos. As aulas são simples e mais breves, pois as crianças têm seu próprio tempo de concentração. A orientação é que a conta do tempo deve ser feita assim: cada ano de vida do seu filho corresponde a 1 minuto de meditação. Logo, se ele tiver 4 anos, serão 4 minutos de treino. E é suficiente!
As aulas de meditação também são completamente lúdicas. “Você só desperta o interesse da criança se ela tiver a expectativa de que vai ser divertido”, diz Vitor Friary, psicólogo e autor do livro Mindfulness para Crianças, filho de Ismélia e Anthony.
Uma boa ideia é criar histórias para entreter os alunos durante o processo que explorem a imaginação. “Tem uma borboleta no seu nariz e se você se mexer ela vai embora”, o psicólogo brinca. Nessas aulas o corpo é o principal “material” em sala de aula, os professores exploram todos os sentidos das crianças. A partir deles, seu filho começa a construir uma relação de interesse pelo mundo.
Aprender a responder às experiências com curiosidade aumenta o autocuidado. Imagina conseguir controlar a ansiedade? Se para os adultos já é um dilema, para as crianças, que nem sabem o que é isso, é muito mais difícil! Isso significa que, se o seu filho estiver ansioso, através da prática da meditação ele consegue perceber e compreender o que está sentindo e pode agir para se controlar.
A meditação é uma ponte para a criança se conectar com ela mesma. Por meio desse processo, a atenção é trabalhada sistematicamente. Como consequência há um aumento da capacidade de regular as emoções. Pelo exercício de respiração, a criança tem consciência de que está nervosa e consegue se acalmar. Imagina durante uma prova na escola? Seu filho terá autocontrole para realizar o teste numa boa!
Meditar afeta – pro bem – a saúde
A prática da meditação tem uma influência positiva não apenas no psicológico, mas também no físico. “Hoje sabemos que meditar melhora nosso sistema imunológico”, diz Vitor. O que acontece é um aumento no nível de células brancas que o nosso organismo produz. Essas células são responsáveis pela nossa imunidade.
Uma pesquisa no Canadá, feita com crianças em tratamento de câncer, comprovou que a meditação pode mudar completamente a maneira como o paciente responde à doença. Não evita, mas dá força para responder! Trabalhando a atenção no processo de Mindfulness, aumenta a capacidade de responder positivamente aos desafios da vida, ajuda a lidar com as nossas experiências.
É bom pra família
Um estudo da Universidade da Califórnia avaliou o efeito da meditação no ambiente familiar. Os pais que praticaram meditação por um ano se sentiam bem-sucedidos como pai e mãe, mesmo sem ter estudado nenhuma técnica diretamente relacionada à paternidade, só por causa da sensação de bem-estar.
Já os filhos dos pais que participaram desse programa, embora não tenham aprendido a meditar, também sentiam os bons efeitos. Houve uma redução significativa de brigas e baixa na agressividade. Não é demais?
Agora imagina se todos da família aprendem as técnicas de meditação. Já dá até para sentir o clima de paz! Os especialistas reforçam que pais e filhos devem se exercitar na prática da Mindfulness. Pensa assim, você vai ser um incentivo e tanto para o seu filho e a conexão entre se tornará muito mais forte.
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