Publicado em 18/06/2016, às 07h20 - Atualizado em 26/09/2016, às 15h04 por Redação Pais&Filhos
Letras que dançam no papel, pés que não conseguem seguir a linha no chão e sons que soam confusos. Todas essas ações têm algo em comum. São sinais de transtornos de aprendizagem e fazem parte da realidade de muitas crianças. Sheila Leal, mãe de Gabrielle e especialista em desenvolvimento infantil, esteve na nossa redação para conversar com a gente e esclarecer as principais dúvidas sobre dislexia e discalculia. Ela participou de uma transmissão ao vivo na nossa página do Facebook ao lado da nossa editora-chefe, Ana Cristina de Oliveira, mãe de Cecília e André. Leia, abaixo, o resumo da entrevista!
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Associada à leitura e à escrita, a dislexia é um transtorno específico de aprendizagem que se desenvolve em diferentes graus, desde o leve ao severo. Ela pode ser visual, quando a dificuldade envolve o agrupamento e a associação de códigos; e auditiva, ao haver a mistura de sons, e mista.
Sheila também falou sobre outro transtorno que, geralmente, vem associado à dislexia: a discalculia. Calendários, mapas, sinais e símbolos são os obstáculos de quem desenvolve esse problema, ligado a questões matemáticas.
Sobre o diagnóstico, “ele é realmente feito depois da vivência da criança no processo de alfabetização por dois anos”, afirma Sheila. Apesar de ele ser, em grande parte, tardio, existem maneiras de constatar as suspeitas mais cedo.
Já que a dislexia possui vertentes hereditárias e genéticas, ficar atento aos casos na família é essencial para manter o sinal de alerta ligado sempre.
Infelizmente, a dislexia não tem cura. Mas calma! Existem tratamentos específicos para cada grau. Com experiência na área, Sheila afirma que a criança deve ser acompanhada de perto pela família, além da escola e de especialistas da áreas de fonoaudiologia e psicopedagogia.
Sheila é idealizadora do projeto “Filhos brilhantes”, um canal de comunicação entre pais e especialistas sobre transtornos de aprendizagem. Assim como o nome do projeto já diz, crianças disléxicas “possuem muito potencial e são bons em arte, música e esportes”, acrescenta a especialista. Afinal, por trás do problema, existe o potencial que toda criança tem dentro de si.
Para saber mais, assista à entrevista completa:
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