Criança

ABC dos pequenos

Imagem ABC dos pequenos

Publicado em 14/11/2011, às 08h15 por Redação Pais&Filhos


Por Marianna Perri, filha de Rita e José

Depois dos primeiros sons, primeiras palavras, primeiras frases, e depois de alguns anos, chega a temida hora de aprender a ler e a escrever. A partir dos 5 anos, todas as crianças já estão desenvolvidas para conhecer as letras. Mas será que o processo de aprendizado é o mesmo para todas elas?

A resposta é não, uma vez que a alfabetização vai depender muito da leitura que o pequeno faz do mundo, do ambiente em que vive e de qual linha de ensino será adotada. Não importa o que você decidir para o seu filho: os objetivos, e resultados, são os mesmos.

Partindo de casa

A alfabetização pode até parecer apenas ligada apenas à escola, mas não é bem assim. A família tem papel fundamental nesta etapa do aprendizado – assim como em todas as outras –, uma vez que os estímulos dados por ela produzirão resultados ou reações que incentivem a leitura e a escrita, variando de acordo com a idade do pequeno.

E, por mais que pareça complicado, não é. Transformar a leitura de histórias em ato prazeroso e divertido, frequentar livrarias e tirar os livros do ambiente doméstico (já pensou em ir ao parque para ler ao ar livre?) são algumas dicas simples que podem fazer da alfabetização um processo mais leve.

Todo este ambiente propício à leitura não só despertará o interesse dos pequenos pelas palavras, como também estimulará o pensamento da criança. Por isso, deixe que ele levante hipóteses e formule teorias a partir do que é apresentado por meio dos livros, quadros, revistas e gibis.

Na escola

Mesmo que a criança frequente a escola desde pequeno, é por volta dos 5 anos que ele terá o primeiro contato efetivo com as palavras. E é neste momento que os pais deverão escolher qual linha de aprendizado procurarão para os pequenos.

Existem vários métodos de aprendizado, que podem se misturar e se complementar. Os métodos sintéticos trabalham com a alfabetização de forma alfabética (aprende-se inicialmente as letras, depois as sílabas, juntando as consoantes com as vogais, para depois o texto), fônica (parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada) ou silábica (o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as palavras).

Ainda há o método analítico, que parte do todo para as partes, trabalhando a partir das unidades completas de linguagem para depois dividí-las em partes menores.

Os pais devem procurar uma escola que acolha a criança e atenda às expectativas de ensino, uma vez que são os professores que fornecerão condições para que a criança seja alfabetizada, por métodos e estratégias adequadas.

Com ou sem problema

Por ser uma fase muito importante para as crianças, os pais e professores devem ficar atentos aos possíveis problemas e dificuldade que possam surgir. Os pais devem participar ativamente desta fase, acompanhando as lições, por exemplo.

Durante a alfabetização, distúrbios e transtornos como a dislexia, disgrafia e discalculia, todos de ordem neurológica, podem aparecer, já que a criança tem o primeiro contato com as letras.

Mesmo assim, a criança pode não ser diagnosticada com algum destes problemas logo de cara. O maior empecilho para a alfabetização são os problemas de fala, que impedirão a criança de escrever corretamente, já que ela não fala corretamente. Por isso, leve a criança sempre ao pediatra e fique atenta aos sinais de que algo não vai bem com os sons e palavras que seu filho diz.

Consultoria: Marli da Costa Ramos Scatralhe, mãe do Vítor, é Mestre em Psicologia Educacional e diretora do Pedagógica do Colégio Mario Schenberg. Cristina Carvalho, mãe de Bruno e Rodrigo, é pedagoga e coordenadora do Colégio Joana D´arc.


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