Publicado em 02/07/2019, às 14h16 por Redação Pais&Filhos
Uma luz no fim do túnel. Um novo método promete ajudar a diagnosticar o autismo em bebês. Por mais que não exista cura para transtorno, o diagnóstico precoce permite melhorar as condição com ajuda de terapias. O método foi apresentado no Rio de Janeiro por pesquisadoras americanas.
Cheryl Klaiman e Jennifer Stapel-Wax, da Faculdade de Medicina da Universidade de Emory, em Atlanta nos Estados Unidos, participaram do I Congresso Internacional sobre os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), realizado pela Associação Caminho Azul. As mulheres lideram estudos para reduzir ao máximo o tempo necessário para fazer um diagnóstico de autismo. O método que foi desenvolvido pelas pesquisadoras é baseado no rastreamento ocular, uma tecnologia que pode revolucionar o diagnóstico, caso a eficacia seja comprovada por outros estudos.
Analisar de forma correta a linguagem do olhar de uma criançapode abranger uma perspectiva interessante. Isso porque um dos principais sinais dos transtornos relacionados ao autismo é a falta de habilidade da criança encarar nos olhosde quem ela conversa. O estudo realizado, pode ajudar a identificar essa dificuldade em bebês de até 6 meses, ou menos.
As cientistas americanas argumentamque os atrasos intelectuais podem ser tratados, mesmo sem confirmação de diagnóstico. Em geral, as crianças que apresentam atrasos, mesmo sem diagnóstico de autismo , se beneficiam da intervenção precoce. Se os pais desconfiarem de problemas, devem procurar ajuda. Bebêsde 15 a 18 meses já mostram sinais claros, mas temos visto crianças de 11 meses com sintomas significativos o suficente para o diagnóstico — diz Klaiman.
Outros estudos
Um estudo realizado pelo Hospital Infantil de Boston, a Harvard Medical School e a Universidade de Boston, publicado pelo periódicoScientific Reports revelou que um exame simples e popular pode ajudar no diagnóstico precoce do autismo. Os pesquisadores conseguiram definir quais bebês, aos 3 meses, tinham inclinação ao transtorno do espectro autista e qual o grau de comprometimento do cérebro pela doença
A descobertafoi feita após a análise colaborativa de 188 bebês. Todos fizeram um eletroencefalograma (EEG) e foram acompanhados dos 3 aos 36 meses para confirmar a assertividade do exame. 99 das crianças que participaram do estudo tinham um irmão mais velho com autismo e outras 89 eram consideradas baixo risco.
O diagnóstico definitivo geralmente é feito por volta dos 36 meses da criança, mas o estudo confirmou que a assertividade do exame feito aos 6 meses de vida é superior a 95%.
As importâncias deste estudo são diversas, mas a principal é que, com o EEG que é um exame simples e acessível, pode facilmente diminuir a espera angustiante de pais pelo diagnóstico correto dos filhos e adiantar qualquer tipo de acompanhamento especial que a criança precise.
Outra vantagem do EEG é sua praticidade para ser feito, já que o exame não é nada invasivo e não exige nem mesmo que os cabeços da criança seja raspado.
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