Publicado em 12/07/2019, às 15h07 - Atualizado às 15h21 por Dr. Rodrigo Rosa Filho
Estudo recente sobre os níveis do hormônio AMH (hormônio antimülleriano), liberado pelas células nos ovários, acaba de revelar que a poluição atmosférica pode estar ligada a redução na atividade dos ovários.
O AMH serve como indicador da reserva ovariana e mostra o número de óvulos saudáveis que os ovários podem produzir. O número sofre a influência de diferentes fatores, como idade, genética, estilo de vida, alimentação, cigarro, álcool, anabolizantes e drogas.
Esse hormônio deve ser dosado em todas as mulheres acima dos 30 anos e que ainda pretendem engravidar no futuro, fazendo parte do check-up da fertilidade e da rotina ginecológica.
Sobre o estudo
O líder do estudo, Antonio La Marca, da Universidade de Módena e Reggio Emilia (Itália), e sua equipe analisaram os níveis de AMH em amostras de cerca de 1.300 mulheres, coletadas em Módena entre o início de 2007 e o outono de 2017. Os pesquisadores fizeram estimativas dos níveis diários de dois tipos de material particulado (MP2,5 e MP10) e de dióxido de nitrogênio nos endereços residenciais das fornecedoras das amostras.
Os níveis de AMH no sangue diminuíram com a idade nas amostras de mulheres com mais de 25 anos. Mesmo levando em consideração o fator idade, porém, os cientistas notaram que os níveis de AMH eram menores entre as mulheres que viviam em áreas com níveis mais altos de poluentes atmosféricos.
Fator idade
A mulher nasce com todo o estoque de óvulos que, ao longo dos anos, vão se perdendo. Aos 35 anos, o número de óvulos é de apenas 10% do número ao nascimento. Além da perda de quantidade, há perda da qualidade dos óvulos. Cresce o número de óvulos com alterações genéticas e de embriões com más-formações, diminuindo a chance de gravidez espontânea e aumentando a probabilidade de abortos.
O estudo apontou que as mulheres que habitam as áreas mais poluídas se mostraram duas a três vezes mais propensas a ter níveis de AMH abaixo de 1 nanograma por mililitro de sangue, indicativos de uma reserva ovariana muito baixa. Segundo La Marca, pesquisas anteriores revelaram que apenas 10% das mulheres saudáveis com menos de 30 anos apresentam níveis tão reduzidos de AMH.
Vale ressaltar que a idade avançada não é um único fator determinante. Muitas vezes, uma mulher de 40 anos tem uma saúde melhor que outras de 35, que são obesas, fumam, têm diabetes e hipertensão. Por isso, é importante manter hábitos saudáveis.
Ainda na pesquisa, La Marca concluiu que embora a ligação entre os níveis de AMH e as chances de engravidar naturalmente em curto prazo permaneça incerta, os resultados sugerem que fatores ambientais podem ter papel importante na saúde reprodutiva feminina.
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