Publicado em 15/12/2022, às 08h08 por Patricia Camargo e Patrícia Marinho
Muito prazer. Nós somos o Tempojunto. Estamos estreando aqui na Pais&Filhos, muito felizes nesta casa, que sempre abriu as portas para a importância da brincadeira na vida e no desenvolvimento das crianças. Isso mesmo, nós falamos sobre brincar, brincadeira, brinquedos, jogos; mas se engana se você acha que vai encontrar aqui somente dicas de brincadeiras para fazer com seu filho.
A brincadeira é muito mais que lazer e diversão. Por isso mesmo, adotamos como título desta coluna “Recriar pelo brincar”. A brincadeira é toda oportunidade que a criança e o adulto têm de fazer algo novo, de descobrir, de experimentar, de imaginar e transformar o dia a dia. Brincar é recriar o seu tempo com seu filho e deixar que seu filho recrie o tempo da maneira que ele precisa. É um estado de espírito, mais do que uma atividade.
Em resumo, o que você lerá por aqui: como sua parentalidade pode ser mais relevante, mais leve, mais significativa se ela tiver o espírito do brincar, se ela for BRINCANTE. Parentalidade brincante. Guarde bem este termo. Ele fará uma grande diferença na sua relação com seu filho. É sobre isso. É sobre essa relação, esse tempo junto com seu filho, seja qual for o momento da família de vocês, a situação, os desejos, as angústias. O brincar cabe em qualquer mundo.
No Tempojunto somos duas Patrícias. Eu, que escrevo aqui, sou a Patcamargo. E a Patrícia Marinho está do meu ladinho, opinando, lendo e pautando tudo o que estará nas nossas colunas. Todo mundo apresentado, deixa eu usar estes três parágrafos finais para esclarecer a história de não precisar de brinquedo.
No Natal, sempre somos confrontados com as opiniões que nos trazem mais uma culpa: comprar brinquedos e satisfazer nossa sanha consumista impulsionada pela avalanche de propagandas e vídeos de unboxing? Ou não comprar e encarar de frente uma feira de troca de brinquedos, ou criar um brinquedo faça-você-mesmo? Na dúvida, muitos optam por aliviar a consciência comprando o tal “brinquedo educativo”. Afinal, eu compro, mas é para o bem, certo?
Então. Criança gosta de brincar. E para a brincadeira acontecer são necessárias três coisas: tempo, espaço e objeto. O objeto é qualquer coisa que promova a brincadeira, que provoque a brincadeira, que incentive a brincadeira. Objeto pode ser, sim, a caixa de papelão. Mas também pode ser as mãos, na Cama de Gato, os pés, no pega-pega. E, pode ser, também, o brinquedo. Qualquer brinquedo. Todo brinquedo é educativo, desde que ele permita que a criança brinque com ele. Você até pode preferir um brinquedo de madeira ou de pano, em lugar de um de plástico. Mas o material de que é feito não limita, nem define sua utilidade.
Então, se você puder e quiser, dê um brinquedo. Nossa dica: não se prenda a modismos, escolha um tipo de brinquedo diferente (ninguém precisa de 300 bonecos, 467 carrinhos ou 665 jogos de tabuleiro) e promova a qualidade frente à quantidade: pratique com seu filho a doação, o desapego, o cuidar do outro. E repita sempre o mantra: “Brinquedo é aquilo com que se brinca!”.
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