Publicado em 23/03/2021, às 11h42 por Negra Li
Mãe solo. Um assunto que não sei por que, não estava conseguindo começar a escrever, eu sempre adiava, sem saber por onde começar. Provavelmente porque é muito recente. Há mais ou menos 1 ano e 3 meses eu estou nessa condição. Foi uma grande mudança nas nossas vidas. Uma situação que eu não gostava nem de imaginar. Achava triste. Hoje eu aprendi a viver os altos e baixos. É um desafio e tanto.
No meu caso, são dois filhos. Do mesmo pai. Sei que é só um detalhe, mas acreditem, eu já cansei de responder essa pergunta: “É do mesmo pai?”, “Pois é”. Vivemos juntos por 14 anos. No começo a preocupação maior era com o emocional das crianças. A Sofia tinha 10, o Noah apenas 2. Então o cuidado com cada um é diferente. A parte mais difícil pra mim, é ficar longe deles quando não quero ficar. Tive que desapegar à força.
Nas primeiras idas, as visitas com o pai pareciam que estavam arrancando um pedaço de mim. E a sensação de ter o tempo com eles roubado? Um tanto dramático eu sei (rs). Mas agora até aprendi a aproveitar esses momentos para refletir, cuidar de mim, meditar, trabalhar, enfim… A gente tem essa capacidade de se adaptar, não é mesmo? Nada melhor que o tempo.
Outra coisa que é um grande desafio, é o dia a dia. As noites em que estou cansada, não tenho com quem dividir as trocas de fraldas, os banhos, colocar pra dormir, e então por vezes acabo ficando estressada, sem paciência, e aí regras como cada um dorme no seu quarto por exemplo, fica difícil cumprir. Confesso que a pandemia me presenteou, pois levar e buscar as crianças na escola todos os dias, também não estava sendo uma tarefa nada fácil.
Quanto mais o tempo passa, mais adaptados ficamos com essa condição. É triste dizer, mas percebi que isso é mais comum do que a gente imagina. E quando converso com meus amigos que cresceram com seus pais separados, fico atenta a cada relato, cada sensação, cada sentimento que eles expõem. Fico logo imaginando que pode ser o relato dos meus filhos no futuro.
Outra coisa que me deparo, é com o julgamento alheio. Às vezes, é só um olhar, mas que já é o suficiente pra ver o quanto nós mulheres precisamos nos justificar. É como se devêssemos satisfação à sociedade, do porquê termos filhos e não sermos casadas, e como criamos. De como nos viramos. Se recebemos pensão ou não, enfim. É duro. Mas tenho todas essas questões muito bem resolvidas, e não me abalo. Sempre fui uma mulher independente, e extremamente capaz de criar meus filhos com ou sem ajuda ou presença do pai.
Não banalizo a importância da convivência paterna. Longe de mim. E por aqui tudo certo com essa questão. É uma alegria pra mim ver meus filhos com o pai, ter momentos com ele. Pois essa experiência me ensinou que a separação muitas vezes nos traz a oportunidade de termos tempo de qualidade com nossos filhos, me ensinou a ver de fora, e perceber que melhor que juntos é estarmos unidos no propósito de sermos e fazermos nossa família cada vez mais feliz!
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