Publicado em 17/05/2019, às 16h07 por Nanna Pretto
Olhando a minha vida hoje, eu não consigo me enxergar sem filhos. A maternidade mudou a minha vida como em toda história clichê da mulher que vira mãe. Fiquei mais durona e mais emotiva, tive de deixar a indecisão libriana para fazer escolhas difíceis e, por muitas vezes, tive vontade se sumir quando estava e estar quando sumia.
E não porque eu não goste dos filhos, do casamento, da rotina de mãe de meninos. Gosto. Amo. Mas, ao longo desses 11 anos maternando, é impossível não se questionar.
Onde será que eu estaria se não devesse engravidado naquele 29 de setembro de 2007?
No Brasil? Com o mesmo namorado? Teria voltado para Bahia?
Teria decidido não ter filhos at all?
Algumas respostas eu arriscaria fácil. Mas eu sempre quis ser mãe. De mais de dois. De três, quatro crianças. Nunca desejei não trabalhar para criar filhos, esse nunca foi o meu papel de mulher (cada um com suas escolhas). Mas nunca pensei em não criar, porque sempre achei que daria super conta de ter emprego, casa, marido e três, talvez quatro filhos.
E se eu não tivesse tido nenhum? Sei lá, não rolasse a pessoa, se não encaixasse com o timing do trabalho ou se não conseguisse engravidar? Adotaria? Casada ou sozinha? Bebê ou já uma criança?
A maternidade sempre foi um projeto de vida, mas a cada dia que passa eu encontro mais mulheres que decidiram não ter filhos. Apenas pela falta de vontade de ter que criar uma criança.
O que eu acho massa, porque criar filho é difícil pra cacete!
E quando uma mulher está vivendo a pressão da sociedade em aumentar a família (afinal, casou tem que engravidar, né?!) e me pergunta a minha opinião, a resposta ainda é sempre a mesma: está disposta a educar?
Porque, minha gente, amor a gente dá. Carinho também. Casa, comida, escola, tudo isso a gente dá um jeito. Mas a educação para a formação do caráter de um serumaninho… Ah é preciso disposição. Tem que querer muito!
O fato é que eu não sei como seria minha vida se eu não tivesse filhos. Talvez eu ficasse pra titia com um bucado de sobrinho à tiracolo que chamaria carinhosamente de meus.
Se eu não fosse mãe eu teria achado a felicidade em algum lugar lugar. E tudo bem. Sei que isso é exatamente possível.
Mas o que eu sei mesmo é agradecer ao meu juízo por ter aberto a porta de casa para o meu então namorado, no dia 29 de setembro, em meio a uma crise de namoro. Foi a partir daí que entendi o maior significado da minha vida: ter um filho.
Se eu tivesse tido filhos acho que não seria menos feliz. Mas me sentiria menos completa.
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