Publicado em 16/10/2020, às 07h38 por Mônica Figueiredo
Já perdi a conta de quantas vezes ouvi essa pergunta. E você, mãe e pai de filho único, sabe bem o que estou falando, porque com certeza já ouviu essa mesma pergunta sei lá quantos milhões de vezes. Posso falar? Que saaaaaaaaaaco! Rsrs Juro, gente, não tem NADA mais chato para os pais de um filho “só” do que ouvir este “mas só um?”.
Então, um filho NUNCA é um filho “só”. Um filho e cada um deles é todo um universo de assunto, de emoção, de vida, de histórias e de amor, onde cabem todas as palavras, menos esse “só” irritante. Até hoje, com Antonia grande, ouço as variações do tema dessa pergunta, tipo: “Mas agora que Antonia casou, você vai ficar sozinha…”, por exemplo.
O que é que tem a ver filho casar com a gente ficar sozinha? Não tive filho para preencher nenhum vazio existencial que eu pudesse eventualmente ter ou vir a ter, muito menos para ser minha companhia eterna, um tipo de prisioneiro afetivo, sei lá. Conheço mulheres de muitos filhos que são absolutamente sós e outras que não têm filho nenhum e vivem sua vida plenamente, maravilhosas, felizes da vida.
Filho não traz essa felicidade aí. Assim como também não salva casamento. Filho não é tapa-buraco. Ponto. E a sua felicidade definitivamente não está na mão de ninguém, nem de nenhum “outro”, mesmo que este outro tenha saído de você. Se você faz essa conta, pode se preparar para sofrer.
Seus filhos, sejam eles um único ou quinze, vão crescer e viver a vida deles. E é isso que é saudável, é assim que deve ser. Sua parte é deixar claro que a sua casa será sempre deles quando eles quiserem apoio, reforço, pique, gasolina, enfim, quando eles precisarem. No final das contas, nosso papel é criar a raiz para que eles saibam que podem voltar e lustrar as asas para que voem alto e seguros, o voo deles.
Enfim, o fato é que nunca tive paciência para essa conversa, que embute nela este pressuposto, o conceito de que seu filho, por ser único, é menos, é “pouco”. Acho lindo famílias grandes, ter irmãos é maravilhoso, no mínimo para ter alguém que você possa falar mal da sua mãe e rir disso, sem culpa.
Sério: o exercício da fraternidade é lindo, uma bênção, mas, às vezes, não rola. Não tem melhor, não tem pior. Tem o que é. E fica a dica: evite falar “mas você só tem ele” para uma mãe na frente de seu filho único. As crianças ouvem, percebem, e não gostam dessa conversa também. Se liga.
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