Parcimônia: um conceito que deve ser ensinado sem a menor parcimônia

Um jeito básico de ensinar os filhos a ter responsabilidade com seus recursos econômicos é incentivá-los a praticar a parcimônia desde criança, nas pequenas coisas, nas escolhas do dia a dia. Parcimônia é usar apenas aquilo que é essencial ou suficiente para suprir determinada necessidade. É sinônimo de moderação, contenção e simplicidade. Prática que vale ser exercida desde sempre, a partir de quando eles são de berço mesmo, por exemplo, ao segurar aquela gula em consumir, que seja, uma simples mamadeira.

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Tem algumas lições bobas, que fazem com que nossos pequenos prestem atenção ao seu consumo. Moderem seu jeito de agir. Vale incluí-las na educação. Incentivar o cuidado com os brinquedos e a prática de guardar depois de usar, ajuda na ordem da casa, sim, mas também instrui a valorização e a preservação das próprias coisas, o que é essencial.

Mandar um lanche feito em casa para a escola no lugar de deixá-lo gastar na lanchonete, além de provavelmente entregar algo mais saudável, mostra a importância de não desperdiçar recursos e que o dinheiro deve ser consumido com atenção. Restringir o refrigerante para uma refeição especial e estipular a quantidade para uma latinha, por exemplo, é bom para a saúde, e faz com que seu filho aprenda a apreciar as coisas aos poucos, literalmente a cada gole.

Explicar que ao sair com pais de amigos para comer fora é importante não pedir o prato mais caro do cardápio, nem exagerar na quantidade, mais do que mostrar uma criança educada, ensina atenção ao orçamento e responsabilidade. A parcimônia na criança é um treino para uma performance na vida futura. Quem consome com controle tem menos chance de virar um acumulador. Quem come com moderação, não vira compulsivo. Quem gasta com austeridade, sempre tem uma reserva, e não precisa ser avarento nem pidão. Bons primeiros passos para um adulto de verdade.

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