Publicado em 01/11/2020, às 09h35 por Patricia Broggi
Quando fui morar sozinha, lá por volta dos 30 anos, lembro que a coisa que mais sentia falta da casa dos meus pais era daquela fadinha que repunha papel higiênico no banheiro. Ela era gloriosa, o produto nunca acabava! Bastava abrir a porta do armário e lá estava um rolo novinho pronto para ser usado. Pois é isso que queria discutir hoje, de como acabamos não mostrando para nossos filhos as engrenagens da vida, aquelas básicas, que fazem um rolo de papel higiênico nunca acabar.
Só que como falo sobre o valor do dinheiro, é a respeito desse aspecto que quero discutir. Quantos filhos já tiveram noção da quantidade de contas que os pais pagam todos os meses para que a estrutura essencial da casa continue
funcionando? Eu tenho certeza que se eles puderem aprender a respeito, terão muito mais consciência do papel do dinheiro nas nossas vidas e de como é importante saber administrar seus recursos. E, garanto, fica muito mais fácil explicar por que é importante prestar atenção em gastos bobos.
Então eu queria propor para os pais mostrarem a seus filhos suas contas. Podemos começar com a conta de água, luz e gás. Explique o que significa aquele monte de números que ela mostra, inclusive o comparativo de consumo nos diversos meses. Aí faça uma visita aos relógios que marcam o gasto. Ensine o que aquele número girando no dial representa, ou seja, que quer dizer que tem alguém com a torneira aberta. No futuro, quando a luz ficar esquecida acesa no quarto, dá para lembrá-los do relógio marcando aquele desperdício.
Junte todas as notas de supermercado e mostre naquela lista de alimentos o arroz e feijão que vocês comeram na segunda-feira ou o cereal do café da manhã. Vale mostrar as faturas do curso de artes, a nota fiscal da nova sapatilha de ballet… Se os filhos forem um pouquinho maiores pegue uma calculadora e some os valores. Para fazer algo ainda mais sofisticado, vocês podem comparar essas saídas com as entradas de dinheiro (some os salários, o lucro de investimentos…)
Para os filhos menores dá para fazer um jogo prático distribuindo feijões e criando contas fictícias com valores em grãos para eles pagarem ao banco. O bom desse tipo de brincadeira é que fica literal, as crianças entendem muito mais facilmente o significado da necessidade de administrar seus recursos. Tudo parte de uma brincadeira, que contém os conceitos de como funciona um orçamento. O assunto deixa de ser um bicho de sete cabeças e se torna um familiar. Assim, na vida adulta, será muito mais fácil para ele planejar sua vida econômica. Ah! E pode ser um bom exercício para aqueles pais que nunca pensaram em fazer um orçamento da própria casa, certo?
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