Publicado em 06/11/2019, às 08h51 por Dra. Ivanice Cardoso
Portugal é uma país lindo. Com uma beleza histórica não só sobre o seu passado mas sobre o futuro que vem construindo com “as gentes que cá vivem”.
É também um país que tem oferecido uma estrutura muito amigável para tudo que diga respeito a tecnologias. E pensando nisso a cidade de Lisboa assumiu o compromisso de receber por 10 anos o Web Summit, o maior evento de tecnologia da Europa e o maior evento de Web do mundo.
Eu vim pra cá porque se é tecnologia e web, esse assunto muito me interessa. Tenho o compromisso diário de colocar o pé no futuro, entender tudo que se passa ali é que pode ser promissor para as nossas famílias e facilitar essa conversa entre bits e humanos.
Estou me preparando para um segundo dia no evento. Daqui a pouco mais de 70 mil pessoas estarão juntas discutindo e apresentando o que estará afetando a vida dos nossos filhos como usuários de tecnologias e, porque não, produtores de tecnologias.
Segurança, privacidade e transparência estão na fala da maioria dos mais de 600 palestrantes por aqui. Até agora a internet foi construída sem considerar a ética como valor fundamental. Daqui pra frente o jogo tem que mudar.
Essa foi a ênfase dada pelas falas do Edward Snowden, aquele que contou pro mundo todo que o governo americano espiona as pessoas na internet, lembra?
Ele enfatizou na sua fala de abertura do evento que o que mais importa são as pessoas quando disse que “não são os dados que são explorados mas sim as pessoas são exploradas na internet”. E por que? Porque dados são abstratos, pessoas são de verdade, né? Se hoje desligarmos a internet mundial da tomada os humanos sobreviveram, assim como sobrevivemos desde as cavernas até aqui.
Mas as falas que realmente me chamaram a atenção, pensando aqui como mãe e como alguém que ajuda as famílias a pensarem o futuro, vieram de duas mulheres admiráveis.
A Mitchell Baker, fundadora do Mozilla, quando disse que “só regulamentação (leis) não vão mudar a internet”. É um trabalho conjunto, de comportamento dos usuários e a organização do governo protegendo a população. Mas que para isso é necessária a consciência de que “não se pode regular o futuro sem conhecê-lo”.
E a Mmantsetsa Marope, diretora do escritório internacional de educação da UNESCO, reforçou aquilo que estamos falando aqui na nossa coluna sempre: crianças precisam ser orientadas em como usar as tecnologias e a internet para poderem conversar no futuro. O letramento digital e o “aprender a aprender” é o que realmente vai ser determinante para uma criança ser bem sucedida. E essa orientação começa desde já, com a consciência de que as tecnologias quando usadas somente para distração, afastam as crianças do seu potencial.
Só 2 dias se passaram e muita, muita informação vem por aí.
E eu conto aqui, tudinho pra vocês.
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