Publicado em 07/09/2019, às 07h50 por Dra. Ivanice Cardoso
Repertório é uma palavra que naturalmente nos remete à música. Aliás, música me remete à minha infância. Lá em casa ouvíamos muita música. Ela era parte da nossa expressão espiritual. E até que os mais novos tivessem autonomia para fazer as próprias escolhas, eram os mais velhos que tinham preferência na seleção de repertório. E o momento de maturidade era quando éramos autorizados a mexer naquele equipamento complexo e frágil chamado “toca-discos”.
O universo musical das crianças começava restrito e, aos poucos, se expandia. Mas esses eram outros tempos, em que para comprar um disco, CD ou uma fita cassete, tínhamos que planejar muito antes. Afinal, era necessário escolher bem para não gastar uma fortuna em algo que desagradasse.
Hoje vivemos tempos de abundância de conteúdos na internet. Séries, filmes, documentários, músicas, jogos, todos só esperando um clique para serem acessados. Seja pagando ou mesmo de graça, temos um mar de alternativas à nossa disposição. E nesse mar imenso é muito fácil perder um tempão navegando sem rumo certo.
Se antes buscava-se não gastar dinheiro no que não ia agradar, a ordem do dia é não perder tempo nadando e nadando na internet sem foco. O recurso para poupar agora é tempo (que vamos combinar, está muito escasso). Mas, pense comigo: se nós, adultos, ficamos perdidos, imaginem as crianças, que ainda estão aprendendo a fazer escolhas!
Para que elas não sejam também engolidas pelas tantas alternativas, podemos começar um exercício, desde já, sobre como escolher o melhor repertório de conteúdos digitais. E a primeira dica é oferecer o que seja adequado para a idade da criança, para que ela curta o conteúdo e tenha uma experiência positiva.
Como positiva eu penso sempre em conteúdos que não gerem sentimentos de angústia, tristeza ou ansiedade na criança. O conteúdo tem que somar algo bom na vida dela, sempre!
A segunda dica é escolher o que pode auxiliar a criança nas fases de desenvolvimento. Palavras em outro idioma, músicas para estimulação corporal ou coordenação motora, por exemplo. Aqui em casa os aplicativos que estão bombando são os de alfabetização e as séries de culinária.
E por último, a dica é sempre incluir a criança nas escolhas, explicando por que você selecionou aquele repertório como o mais adequado. Assim ela vai ter boas referências para criar a tão sonhada autonomia digital. De preferência, com escolhas positivas e produtivas.
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