Publicado em 11/04/2022, às 05h00 - Atualizado em 14/07/2022, às 12h45 por Redação Pais&Filhos
Conhecido também por monilíase, ou candidíaseoral, o sapinho é um problema bastante comum em bebês nos primeiros meses de vida. Causada pelo fungo Candida albicans, o mesmo causador da candidíase, o principal sintoma são as manchinhas brancas que costumam aparecer na boca do bebê. Em uma conversa com a Dra. Karine Riserio, pediatra do Centro Médico Berrini, filha da Zenilda Riserio e Odair Rodrigues, tiramos as principais dúvidas sobre o tema, que costuma acontecer por causa de prejuízos imunológicos. A boa notícia é que dá para reverter a situação e evitar o cenário.
Por se tratar de um fungo, a pediatra explica que existem algumas formas diferentes de se pegar sapinho, como por chupetas e mamadeiras contaminadas, além de objetos. Além disso, a mãe também pode estar nesse processo: “Se ela apresenta candidíase mamária, pode transmitir para o bebê durante o aleitamento materno“. Geralmente, as manchas brancas da boca do bebê podem se espalhar também para a garganta, amígdalas e também no esôfago.
Naturalmente, o organismo humano hospeda milhares de fungos e bactérias. Um deles é o que causa o sapinho e pode aparecer por desequilíbrios no corpo, como a baixa resistência ou estresse, causando a infecção. Além disso, outras possíveis causas são:
Justamente por esse fungo se adaptar a locais úmidos, é bastante comum o aparecimento em bicos de chupeta ou mamadeiras não higienizadas, ou fraldas. Por isso, a falta de ventilação também pode ser propícia para o aparecimento da Candida albicans.
De acordo com Karine Riserio, o problema pode ser mais comum na infância por causa da imaturidade imunológica. “Além disso, crianças estão mais expostas ao fungo que pode estar presente em mamadeiras, chupetas e outros objetos contaminados. Contudo, podem também ser contaminadas pelo canal de parto e durante a amamentação, caso a mãe esteja também com candidíase vaginal ou mamilar”.
Quando o tratamento é feito de maneira correta, geralmente o sapinho é curado em cerca de sete dias. Mas, é importante lembrar que mesmo após o desaparecimento dos sintomas, desde que recomendado pelo médico, o medicamento deve ser usado por mais dois dias.
Quando o sapinho se manifesta na boca, é preciso ficar muito atento aos sinais que o bebê dá. As características do problema (manchas brancas na mucosa) podem causar muito desconforto para a criança, e implicar até em dificuldade para se alimentar. Por isso, toda atenção é necessária para que a criança não perca peso ou fique malnutrida. Entenda mais sobre desnutrição infantil e como evitar essa questão.
A médica explica que para diferenciar as três situações, é importante observar as características que cada uma delas representa, ou seja, seus formatos, cores e sintomas. Vale lembrar que é muito importante procurar um especialista para fazer o diagnóstico correto, mas mostramos abaixo como você pode identificar cada situação:
Felizmente, o sapinho não costuma oferecer grandes riscos para o bebê ou a criança. “Mas caso não seja tratado, pode apresentar dor e prejudicar a ingesta de alimentos e a amamentação. Neste caso, é importante ficar de olho para o risco de desidratação. Outros sintomas podem incluir febre e prostração”, explica a pediatra.
Para realizar o diagnóstico para sapinho, o problema costuma ser eminente e clínico. “A avaliação do médico pediatra é fundamental para guiar o tratamento caso a caso”, reforça Karine Riserio. Por isso, o quanto antes as manchas forem identificadas, procure um profissional para os próximos passos.
Geralmente, o tratamento para sapinho é realizado a partir de pomadas ou soluções antifúngicas aplicadas por toda a mucosa oral do bebê ou criança. Mas, é importante reforçar que o autotratamento não é recomendado e é necessário avaliação médica. “Alguns casos podem exigir tratamento sistêmico e às vezes tratamento conjunto da mãe, caso a criança esteja em aleitamento materno“.
De acordo com a pediatra, não existem evidências científicas que as medicações caseiras possam curar a doença, ou ainda ter a mesma eficácia de um antifúngico. “Porém, é sabido que os fungos se proliferam mais em ambiente ácido, portanto a higiene oral com bicarbonato de sódio pode ser coadjuvante no tratamento já que aumenta o pH da boca.
Além disso, é preciso ficar de olho também e ter cuidado com outros tipos de tratamento: “O uso de chá de romã deve ser feito com cautela devido ao risco de contaminação. Vale lembrar que crianças menores de 6 meses não devem ingerir chás. Porém a higiene local com o chá de Romã feito com água filtrada e fervida pode sim ser usada na higiene da mucosa oral, geralmente com auxílio de uma gaze limpa”, conclui a pediatra.
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