Publicado em 05/07/2019, às 11h21 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Redação Pais&Filhos
Assim como a maioria dos pais de primeira viagem, a blogueira americana Roxie Nafousi também tinha uma visão perfeita do que é maternidade. E, como a maioria dos pais, Nafousi percebeu que ser mãeraramente é como se imaginava. A blogueira resolveu compartilhar a experiência de equilibrar a própria saúde mental com gravidez e como ser mãe.
Roxie contou ao site Romper que descobriu que estava grávida quando começou a sofrer de depressão pré-natal. A embaixadora da saúde mental é conhecida por compartilhar as experiências pessoais e discutir publicamente a própria saúdemental. Na verdade, ela tem o hábito de tentar deixar mais natural as doenças mentais, como a depressão enfrentada por ela.
O filho de Roxie, Wolfe Christopher, nasceu no começo de junho e, com a história da depressão, a mãe de primeira viagem estava fazendo de tudo para evitar a depressão pós-parto. “Eu estava realmente consciente da depressão pós-parto, e queria ter certeza de que estava em um lugar seguro antes que o bebê viesse”, Roxie disse ao Romper. “Eu coloquei todo o tipo de medidas preventivas, e isso me fez pensar muito sobre a alimentação.”
A privação do sono e os desafios da amamentação podem ser fatores que contribuem para as mulheres que sofrem de depressão pós-parto. Roxie decidiu adotaruma abordagem proativa. “Eu pensei, OK, bem, talvez se eu não amamentar, isso é uma coisa que eu posso fazer para evitar que eu tenha depressão pós-parto, porque eu vou ser capaz de ter um jeito de alimentar o bebê durante a noite, por exemplo, para que eu possa descansar. Eu sabia que não ia me apegar ao bebê o tempo todo”, explicou a mãe.
A amamentação é sempre pensada no melhor do bebê e nunca no que é melhor para a mãe. Geralmente a gente fala queamamentação énatural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Os benefícios da amamentação podem ser inúmeros, mas quando prejudicam a saúde da mãe isso não é tão saudável.
No caso de Roxie, ela escolheu não amamentar porque decidiu apoiar a saúde e o bem-estar e consequentemente do bebê, escolhendo por não amamentar. “Eu não acho que usei meus instintos ou pressentimentos mais do que nas últimas três semanas “, disse. Ela contou que não se preocupa mais com a opinião dos outros sobre as decisões de criação do bebê. Em vez disso, Nafousi diz que vai continuar a se concentrar em si mesma, seu corpo e tudo o que seu instinto diz a ela.
Leia a matéria completa em inglês: Romper
Benefícios do leite materno começam antes da amamentação; entenda
A exposição a esse componente no período pós-natal tem benefícios imediatos e de longo prazo para a saúde e desenvolvimento dos bebês. Estudos anteriores mostraram que os HMOs estão presentes na urina e no sangue materno durante a gravidez já no primeiro trimestre, mas os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego relatam, pela primeira vez, que eles também estão presentes no líquido amniótico. O estudo foi publicado na edição de outubro da Frontiers in Pediatrics-Neonatology.
“Até agora, a pesquisa em torno dos oligossacarídeos do leite humano se concentrou no bebê amamentado, mas nossa mais recente descoberta sugere que os benefícios dos HMOs podem começar muito antes, além de poderem afetar o crescimento do feto”, disse Lars Bode, PhD e professor associado de pediatria da Escola de Medicina UC San Diego e diretor da Fundação Larsson-Rosenquist, Centro de Excelência em Pesquisa Mãe-Leite-Infantil. O estudo envolveu 48 mulheres grávidas e coletou urina e líquido amniótico no parto, bem como o leite, quatro dias após o parto.
HMOs são probióticos naturais que contribuem para a formação do microbioma intestinal infantil, que pode afetar o risco de pegar doenças como diarréia infecciosa ou enterocolite necrosante, uma condição que afeta o intestino de bebês prematuros, e potencialmente também doenças não transmissíveis comoasma, alergias e obesidade mais tarde na vida. “A descoberta que os HMOs aparecem no líquido amniótico abrem um campo inteiramente novo de pesquisa e expande o foco do HMO ao longo do desenvolvimento e após o nascimento“, disse Bode. Semelhante aos efeitos relatados para a fase pós-natal, o componente do leite presente no liquido amniótico pode prevenir infecções e regular respostas imunes que, de outra forma, aumentariam o risco de parto prematuro.
“HMOs também podem estar potencialmente envolvidos no desenvolvimento pré-natal de pulmão ou cérebro“, disse Bode. “Ainda não sabemos o quão cedo durante na gravidez as HMOs aparecem no líquido amniótico, mas imagine se pudéssemos rastreá-los como um marcador para o risco de parto prematuro.”
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