Publicado em 24/11/2016, às 08h53 por Redação Pais&Filhos
O que se sabia até agora dos casos de exposição ao zica vírus é que ele fazia com que os bebês nascessem com a malformação congênita, chamada microcefalia. Ela faz com que os bebês nasçam com o perímetro cefálico (tamanho da cabeça) menor que o normal. Mas um estudo feito pelos Centros de Controle e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos (CDC) está provando que as consequências da infeção do vírus podem vir depois do nascimento.
Isso significa que os bebês acompanhados pelos pesquisadores brasileiros e norte-americanos apresentaram um desenvolvimento da cabeça mais lento do que o normal, caracterizando a microcefalia. Para comprovar o que eles estão dizendo, o grupo de pesquisa acompanhou 13 casos do Pernambuco e do Ceará de mães que tiveram contato com o vírus zica durante a gravidez. Destes, 11 desenvolveram microcefalia mais tarde, geralmente no quinto mês de idade do bebê.
A maioria dos bebês do estudo sofria também de epilepsia, além de sintomas parecidos com os de uma paralisia cerebral. Mas os pesquisadores alertam que o estudo apenas prova que a microcefalia pode ser desenvolvida após o nascimento. Eles não trabalharam com indicação de incidência dos casos!
Pensando nisso, vale reforçar a importância do acompanhamento médico para realizar tomografias cerebrais que acompanhem o desenvolvimento dessa região do corpo dos bebês expostos ao vírus.
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