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As 6 primeiras semanas de uma nova mãe

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Publicado em 08/05/2018, às 12h03 por Redação Pais&Filhos


“São semanas intensas e depois que acaba você se lembra vagamente dos momentos. Felizmente, escrevi muito sobre. Ler minhas anotações me deu uma imagem mais clara do que eram aqueles primeiros dias (e noites). Espero que minhas lembranças ajudem a preparar as futuras mães, e esperamos que as novas mamães se sintam um pouco menos perdidas”, escreveu Tracy Guth Spangler, que resolveu relatar como foram suas seis primeiras semanas com sua recém-nascida em casa.

A primeira semana como uma nova mãe  

Enquanto meu marido, Todd, nos levava do hospital para casa, sentei-me no banco de trás e segurei a cabeça de Kate, nossa recém-nascida, em seu assento de carro o tempo todo. Parecia estranho estar no mundo e ser responsável por aquele minúsculo ser com o pescoço mole.

Primeiro dia em casa  

Depois de tirar os olhos da minha filha que ainda dorme, a primeira coisa que faço é tomar um banho. Não é fácil, considerando a cicatriz da minha cesariana. O médico disse que eu poderia molhar, mas estou desconfiada. Eu também não quero água batendo nos meus seios doloridos, então lavar meu cabelo é estranho, se não quase impossível.

Então eu retomo meu trabalho principal como mãe: alimentar Kate. Isso também não é tão fácil quanto parece. Você leu que a amamentação não deve doer, mas no começo, dói sim, mesmo que você esteja fazendo certo.

Segundo dia: durma, por favor!  

A falta de sono começa a me alcançar e governar minha vida. Na nossa segunda noite em casa nos contentamos em dar umas rápidas cochiladas quando pudermos. Quando eu estava grávida, eu pensei que nunca iria querer o bebê na nossa cama, mas agora eu sou totalmente a favor – pelo menos para essas primeiras noites.

Dia três: delírio alimentar 

É assim que as manhãs passam: eu alimento Kate, que logo fica com os soluços. Todd me faz o café da manhã e a segura enquanto eu como. Então ela está pronta para se alimentar DE NOVO. Quando ela adormece depois, eu tenho medo de tirá-la do colo porque ela pode acordar e querer comer NOVAMENTE.

Dia quatro

Todd tem trabalho a fazer, mas felizmente tenho apoio da família. Minha irmã e seu marido vêm à tarde e me deixam tirar uma soneca incrível de 90 minutos. Eu preciso disso porque meus nervos estão se desgastando. Kate chora depois de mamar e não sei o que fazer. O que posso usar para consolá-la, além de leite, arrotos e abraços?

Eu sinto que sou eu quem precisa da mãe. E felizmente, minha mãe chega naquela noite com planos de ficar por duas semanas. Acho que nunca fiquei tão feliz em vê-la.

Quinto dia

Já que Todd havia ido dormir às 22 horas, sugeri que ele colocasse Kate para dormir quando ela acordasse durante a noite, mas eu não achei que ele realmente aceitaria isso! Depois da uma da manhã, ele consegue fazer com que ela volte a dormir.

Dia seis: de volta ao pediatra 

Kate está no peso ideal! Toda essa amamentação parece estar fazendo o seu trabalho. Agora só precisamos nos concentrar em dormir à noite. Ela é tão fofa!

Segunda semana  

Começa a rotina  

Kate finalmente dorme em dois períodos de quatro horas, comendo às 23 horas, três e sete da manhã. Eu saio para fazer algumas tarefas, mas não é tão refrescante quanto eu esperava. Eu não posso andar muito rápido ainda e meu peito está sensível. O cordão umbilical de Kate cai! Minha mãe e eu guardamos para mostrar para o Todd.

O choro continua  

Meu novo plano é fazer com que Kate cochile em seu berço. Embrulhá-la em cobertas ajuda – às vezes ela cochila por uma hora e meia, o que parece um milagre. Mas então as noites ficam difíceis de novo. Por que quando você tem uma pequena vitória em alguma coisa, algo dá errado em outra?

Mais família em casa

Meu pai chega. Ele parece um pouco atordoado ao perceber que ele é oficialmente um avô! Todd e eu fazemos nossa primeira caminhada com Kate. Eu a checo constantemente para ter certeza de que ela está respirando e não está com frio.

Terceira semana 

Enquanto mama, Kate agora agarra as coisas, como dedos ou minha camisa. Estou começando a relaxar enquanto a alimento, admirando-a. Eu gosto que sou a única que a vê desse ângulo.

Deixamos Kate com meus pais e saímos para comer sushi – meu primeiro desde que engravidei. É bizarro, mas libertador ficar sozinha com meu marido, mesmo que seja por uma hora. Claro, tudo o que falamos é sobre a Kate.

Estou me curando bem e, surpreendentemente, já perdi 20 quilos, mas meus hormônios estão a milhão. Meus pais vão embora e eu fico triste.

Quarta semana 

Levo Kate para tirar uma foto dela para o anúncio do nascimento. Estou tão orgulhosa de poder passear com ela sozinha! Mas o sentimento de realização diminui à medida que a semana continua. A enorme verdade da maternidade me atinge: meu tempo não é mais meu. É difícil se acostumar com o bebê a tempo inteiro e sem descanso.

Por conta do trabalho, Todd está tentando dormir em horários decentes. Eu, por outro lado, fico balançando Kate chorando. Eu me sinto brava e, quando ele se oferece para ajudar, eu grito para ele voltar a dormir. Hormônios, hormônios. Eu choro com Kate até que nós duas cochilamos.

Parte do que eu faço para me recompor é participar de um grupo de novas mães. É um alívio conversar com mulheres que sabem exatamente como me sinto!

Quinta semana 

Eu amamento em público pela primeira vez, no grupo das novas mães. Em uma tarde, tenho meu primeiro surto, quando acho que ela está engasgando. Mas ela só estava chorando enquanto tossia, fica tudo bem.

Kate começa a cochilar em seu berço regularmente. Alguma acne infantil aparece em suas bochechas, depois desaparece rapidamente. Finalmente, às cinco semanas e meia, Kate sorri! As noites ainda são o momento mais difícil para todos.

Semana seis  

Parece que é hora de instituir um ritual de dormir, como colocar pijama na Kate para mostrar que é noite. Ela agora presta muito mais atenção aos brinquedos, por exemplo.

Embora eu já tenha repetido isso muitas vezes, parece que finalmente estamos conseguindo entender as coisas. Todd e eu estamos nos sentindo mais confiantes em sermos pais.

Sim, foram semanas exaustivas e às vezes perturbadoras, mas eu jamais as descreveria como “horríveis”. Tudo que tenho a fazer é olhar para Kate e sentir esse amor inacreditável que faz cada minuto valer a pena.

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