Publicado em 17/07/2020, às 13h40 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
A saúde mental durante esse período de isolamento social tem sido muito debatida. Não é para menos, afinal, a rotina precisou se transformar totalmente em pouco tempo e, com isso, veio uma série de problemas e preocupações. Além da saúde mental dos adultos, estudos apontam que é preciso se atentar, também, no psicológico das crianças, que já vem causando desdobramentos.
A clínica de sono Millpond, em Londres disse ao jornal The Guardian que houve um aumento de 30% nas consultas de sono dos pais sobre crianças de cinco a 13 anos em comparação com o mesmo período em 2018-19. Um problema muito relatado é que as crianças estão indo dormir muito mais tarde e por muito mais tempo.
“Definitivamente, vimos um pico em crianças de seis a oito anos com ansiedade afetando o sono. E para os mais novos que não estão vendo outros bebês, acho que será difícil quando eles começarem a sair mais”, disse a fundadora da clínica, Mandy Gurney, em uma entrevista divulgada pela UOL. “Os pais também acham difícil manter as crianças mais velhas ou os adolescentes no prumo certo, pois a tentação de ficar deitado é muito forte quando não há escola como motivo para sair da cama “, continuou.
Uma pesquisa recente também apontou os problemas a longo prazo do coronavírus no sono das crianças. A pesquisa, que foi feita em abril e contou com a participação de 2.700 pessoas constatou que 70% das crianças menores de 16 anos vão dormir mais tarde — mas também acordam mais tarde (57%). E descobriu que as crianças estavam se tornando cada vez mais dependentes da tecnologia, com quase três quartos (74%) dos pais relatando que os filhos estão usando mais dispositivos eletrônicos durante a quarentena.
Ainda segundo a UOL, em maio, pesquisadores do King’s College London realizaram uma pesquisa com 2.254 pessoas para verificar como o surto de covid-19 e o bloqueio social afetaram o sono. Quase metade das pessoas na faixa de 16 a 24 anos disse que dormia menos horas do que antes da pandemia.
O problema do sono nas crianças e adolescentes durante e após o isolamento social tem sido debatido em muitos estudos. Uma pesquisa feita em Shaanxi, na China e divulgada no Brasil por meio de um documento produzido pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI) mostrou que 21% dos entrevistadas apontaram que perceberam problemas com o sono dos filhos durante a quarentena. Além disso, 14% relataram pesadelos constantes.
Para melhorar essa situação, os especialistas recomendaram fortemente tentar estabelecer uma rotina fixa durante esse período incerto. Eles relataram também que fazer atividades que estimulem a criatividade e a paciência da criança, como brincar de desenhar, montar quebra-cabeças e ler, também fazem muita diferença.
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