Publicado em 12/01/2019, às 15h19 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h38 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
A Patrícia Broggi é jornalista e aprendeu economia no dia a dia. É dessa experiência que ela tira inspiração para a sua coluna “Falando de grana” a cada edição da revista. Leia o texto que ela escreveu em sua última publicação:
“Que tal na hora do presente de Natal do seu filho, da sua afilhada ou da filha querida de uma amiga
você dar algo diferente?
Outro dia lendo o jornal vi uma informação que me deu arrepio. Eu já sabia, mas vê-la estampada desanima. Segundo a matéria, os dados mais recentes do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação dos Lojistas) apontam que apenas 16% da população garante uma reserva financeira.
Trocando em miúdos: só 16% do povo brasileiro faz qualquer tipo de poupança. É pouquíssimo!
Ok, você pode dizer que os tempos estão bicudos. O que é verdade. Que sobra pouco para poupar. Concordo.
Mas a verdade é que mesmo em tempos mais alvissareiros o brasileiro não tem o hábito de fazer economia. Guardar para depois é um conceito meio distante, nosso povo é mais do aqui e agora.
A gente gosta de comprar no presente e ir pagando aos poucos do jeito que der. Quando o ideal seria fazer o contrário, guardar para poder comprar sem deixar dívidas para o futuro.
Criar o hábito de poupar é muito importante. Ensina planejamento, evita o desperdício e traz segurança. Mostra que com organização, os sonhos se tornam possíveis. Ensina que o futuro a gente começa a construir hoje. Por isso, proponho mudar esse quadro de poucos poupadores no Brasil.
Como a tarefa é monumental, o jeito é agir com quem está perto de nós e que pode aprender a poupar desde pequeno. Que tal neste Natal pensar em algo diferente para as crianças? Minha sugestão é que cofrinhos e cadernetas de poupança façam parte das suas ideias de presente.
Se quem você tem para presentear tem menos de 6 anos, procure um cofrinho bacana, de formato diferente, que servirá até de decoração. Dê algumas moedas à parte para que a criança deposite. O presente também deve ser seguido de uma explicação e de acompanhamento de como a atividade de poupador está se desenvolvendo.
Vocês podem pesá-lo de tempos em tempos. Fazer planos para o que fazer com o dinheiro. Transformar esse em um assunto entre vocês dois, com continuidade. Além de poupar, vocês vão construir uma relação particular, o que é uma delícia.
Se a criança que você for presentear for maiorzinha, a opção pode ser uma caderneta de poupança. Foi com a caderneta que aprendi o valor de guardar dinheiro.
Essa, dizem os especialistas, é a grande vantagem do investimento: ensinar a economizar, além de funcionar como porta de entrada para voos mais altos. Aqui também um papo vai ser gostoso.
Vale explicar como funciona, ensinar sobre os juros, mostrar como acompanhar o extrato… E, quem sabe, ajudar com pequenas quantias no aniversário, por exemplo, para engordar a poupança, celebrando cada saldo maiorzinho. E quer saber? Se com isso a porcentagem de poupadores aumentar de 16% para 16,001% já será uma vitória!”
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