Publicado em 06/09/2016, às 15h53 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h30 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu visto como jurássico pelos filhos. Isso é comum porque eles já nasceram em um mundo em que a tecnologia é superacessível. Além disso, elas estão entrando na internet cada vez mais cedo.
Essas atitudes não devem ser vistas como um problema. O digital facilita, sim, a nossa vida e não precisamos privar os nossos filhos desses benefícios. O que devemos fazer é orientar para que eles usem os meios com responsabilidade e durante um tempo adequado. As crianças e os adolescentes não conseguem chegar ao equilíbrio sozinhos. Nada de exagerar.
“Nós pais precisamos dar o sinal de que é a hora de parar”, alerta Alessandra Borelli, advogada atuante em direito digital da Nethics, empresa voltada a educação de crianças, juvenis e adolescentes sobre o uso ético e seguro da Internet. Isso significa que cabe aos adultos administrar o tempo da garotada.
Outro recurso importante para que se tenha um uso saudável da tecnologia é combinar com as crianças o que é permitido e o que não é. Elas precisam saber que não podem dar detalhes da rotina nas redes sociais, publicar fotos de outras pessoas sem autorização, usar o celular durante a aula e compartilhar a senha com ninguém além de pai e mãe, por exemplo.
Também é essencial conversar com as crianças sobre os perigos da internet. Sem assustar, mas orientando para não enviarem fotos, nem conversarem com desconhecidos. Para conseguir fazer tudo isso também precisamos estar por dentro das novidades e do funcionamento dos aplicativos e ferramentas tecnológicas. “Só com informação podemos ajudar nossos filhos. Não podemos cansar nunca de conversar e orientar”, recomenda advogada atuante em direito digital da Nethics.
É preciso ficar por dentro de tudo o que os nossos filhos fazem na rede e com quem eles estão conversando. Com as crianças menores dá para pegar o celular e fazer a vistoria. Já com os mais velhos, principalmente com os que estão chegando na adolescência e exigindo cada vez mais privacidade, fica um pouco mais complicado. É por isso que estabelecer uma relação de confiança é imprescindível. Nos diálogos até informais é mais fácil descobrir no que eles estão clicando.
Todas essas dicas foram dadas por Alessandra Borelli, advogada atuante em direito digital da Nethics, em uma palestra em parceria com o Projeto Awake, na última segunda-feira (5).
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