Publicado em 14/04/2020, às 13h06 - Atualizado às 13h11 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
Mais uma notícia triste em meio a pandemia. Um bebê de apenas sete meses de vida faleceu depois de contrair o coronavírus. O menino que tinha síndrome de Down estava internado em um hospital em Recife, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (13) pela Secretaria de Saúde do estado. De acordo com o boletim epidemiológico, o bebê também tinha hipertensão pulmonar e cardiopatia congênita.
Tudo começou no dia 4 de abril quando o menino apresentou alguns sintomas como tosse, febre e cansaço. A família optou por levá-lo ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) no dia seguinte.
Lá, foram colhidas amostras do material biológico e ficou sob cuidados médicos. No dia 8, foi transferido para o Hospital Correia Picanço. Neste dia, ele recebeu a confirmação do teste para o covid-19.
O menino permaneceu internado e teve o quadro agravado no dia 9, quando precisou também ser intubado. Segundo o boletim, para o tratamento foram utilizados “antibióticos, como azitromicina e hidroxicloroquina“.
“A criança evoluiu para um quadro de choque séptico e veio a óbito no domingo (12)”, explica o documento. O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta segunda, 13 de março, as atualizações a respeito do coronavírusno Brasil. Até o momento foram 23.430 casos confirmados e 1.328 óbitos. Com os novos números, a taxa de letalidade no país passa a ser 5,7%.
Descrita pela primeira vez em 1866 pelo médico inglês Langdon Down, é causada por um excesso do material cromossômico: em vez de dois cromossomos 21, o feto apresenta três. Esta trissomia pode ser simples, quando há um cromossomo a mais em todas as células do organismo; mosaico, quando este cromossomo extra aparece em algumas células apenas, ou por translocação, quando o cromossomo 21 está junto de outro cromossomo.
E isso gera diversos comprometimentos, inclusive em relação à imunidade, como:
– Os mais visíveis são as alterações da imagem. Crianças com Down podem apresentar dedos curtos, pregas nas mãos, olhos um pouco mais puxados, orelhas pequenas, além de outras características.
– Hipotonia, ou seja, redução da força muscular, que pode levar a uma lentidão no desenvolvimento motor.
– Cardiopatias congênitas, ou malformações cardíacas, que, na maioria dos casos, só são resolvidas com cirurgia.
– Pulmão e brônquios são mais fracos, o que predispõe a doenças respiratórias. Outros órgãos também podem apresentar funcionamento irregular. O intestino fica mais ressecado. A vesícula biliar não se contrai adequadamente.
– Os ligamentos são mais frouxos, a criança tem maior flexibilidade. Com isso, corre o risco de as articulações não se manterem estáveis, principalmente as dos pés, joelhos, coluna cervical, coxa e bacia.
– Cerca de 99% das pessoas com síndrome de Down têm problemas de visão e de 10% a 30% apresentam falhas na audição, por isso é indicado fazer avaliações auditivas e oftalmológicas anualmente.
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