Publicado em 20/06/2018, às 14h55 - Atualizado às 15h20 por Redação Pais&Filhos
Os primeiros meses de um bebê são cruciais para o desenvolvimento afetivo e ter o pai por perto é mais do que essencial. Imagina como deve ser para um pai “perder” essa fase inicial da vida do seu filho. Triste, né? Pois saiba que essa é a realidade de muitos homens pelo mundo. Dependendo do país, por conta do trabalho, eles muitas vezes não têm o privilégio de aproveitar os primeiros instantes de vida do seu filho.
Em parceria com o World Policy Analysis (WPAC), a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgou um estudo que aponta que 90 milhões de crianças com menos de um ano de idade vivem em países que não têm leis que determinam a licença-paternidade. E, pasme: esse número significa que dois a cada três bebês vivem em lugares onde não existe licença-paternidade remunerada. Um absurdo!
De acordo com a Unicef, esse dado é alarmante. E, por isso, a organização pediu para que esses países tomem alguma atitude e criem leis para que os pais possam participar dos primeiros dias de vida de seus filhos. “Interações positivas e significativas com mães e pais desde o início da vida ajudam no crescimento do cérebro do bebê e seu desenvolvimento para a vida, os fazendo mais saudáveis e felizes e aumentando sua habilidade de aprender”, explicou a diretora executiva da Unicef, Henrietta Fore, em comunicado oficial.
“Para alcançarmos igualdade de gênero no ambiente de trabalho e em casa, é essencial que homens tenham a chance de estar com seus filhos recém-nascidos”, disse Jody Heymann, diretora da WPAC ao site NPR. Para analisar bem tudo isso, a WPAC criou um mapa interativo que compara as leis de licença-paternidade e maternidade no mundo todo. Os números impressionam e você perde bons minutos interagindo com a ferramente. Você pode acessá-lo clicando aqui.
Como funciona no Brasil
Felizmente, o Brasil não está nessa lista de 92 países que não oferece licença-paternidade. Porém, o tempo para a dispensa remunerada é bem curto:o padrão é de apenas cinco dias. É melhor do que nada, a gente concorda, mas análises científicas apontam que uma criança que interage de forma positiva com o pai é mais saudável psicologicamente, tem maior autoestima e satisfação. E é com esse objetivo que a Unicef está informando a importância da licença, para que os homens tenham tempo, recurso e informações para participar melhor da infância de seus filhos.
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