Gravidez

Mãe de 51 anos gera o próprio neto para realizar o sonho da filha

Breanna e a mãe, Julie, que está gerando a neta - Reprodução / Instagram / @ivf.surrogacy.diary
Reprodução / Instagram / @ivf.surrogacy.diary

Publicado em 30/07/2020, às 09h21 - Atualizado em 15/04/2021, às 09h17 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


Essa é uma daquelas histórias que provam que o amor de mãe não tem limites. Breanna Lockwood, de 29 anos, lutou contra a infertilidade durante anos, mas sem sucesso. Para realizar o sonho dela, a mãe de Breanna, Julie Loving, que tem 51 anos, se ofereceu (e insistiu muito) para gerar o bebê para ela.

Breanna e a mãe, Julie, que está gerando a neta (Foto: Reprodução / Instagram / @ivf.surrogacy.diary)

Ela e o marido, Aaron Lockwood, decidiram implantar o óvulo dela e o espermatozoide dele, no útero de Julie, que será a avó do bebê. A implantação aconteceu em fevereiro, e ela está grávida de cinco meses. “Breanna queria ser mãe desde que era pequena. Quando você vê seu filho lutando com a infertilidade, você faz o que pode para ajudar”, ela contou em entrevista ao Washington Post, mostrando que a decisão de carregar o neto parecia óbvia para ela.

Luta contra a infertilidade

Nos últimos 4 anos, Breanna  tomou quase 500 injeções (número exato: 476!), 8 implantações de embriões de fertilização in vitro, 7 cirurgias, sofreu dois abortos espontâneos (incluindo um de gêmeos), e teve uma gravidez ectópica. Ufa! Depois de tudo isso, estava mais do que claro que ela possivelmente não conseguiria gerar o próprio bebê. “Passamos por vários ciclos de fertilização in vitro, e ela engravidou algumas vezes, mas abortou todas elas”, o médico dela relembra.

Em dezembro de 2018 ela abortou os gêmeos no fim do primeiro trimestre de gestação. O que parecia uma consulta normal de rotina, devastou a família inteira: o exame de ultrassom mostrou que nenhum bebê tinha batimento cardíaco. Ela estava de 11 semanas e precisou ser submetida a curetagem, um procedimento cirúrgico realizado após um aborto para a retirada dos fetos. E isso trazia a chance de que o útero dela fosse danificado. Consequentemente, as chances dela engravidar futuramente diminuíram ainda mais.

“Minha saúde mental estava terrível a esse ponto. Eu não conseguia sair da cama e estava realmente lutando com o fato de definitivamente nunca ter meu próprio filho. Foi um processo de luto por quase um ano”, ela lembra.

Julie, grávida da neta, filha de Breanna e o marido, Aaron. Na placa, está escrito: Feito com muito amor e um pouco de ciência (Foto: Reprodução / Instagram / @ivf.surrogacy.diary)

Foi neste momento que o próprio médico e especialista em fertilidade recomendou a barriga de aluguel, já que o casal tinha colhido e congelado vários embriões.

Sempre fez parte dos planos da avó

Julie, que sempre teve a ideia de gerar o neto, viu que este era o momento de se oferecer. “Após o primeiro aborto, mencionei ao meu marido que, se ela continuasse lutando contra a fertilidade, eu seria sua substituta”, ela lembra.

O casal pesquisou sobre o procedimento e percebeu que não tinha dinheiro suficiente para bancar todas as taxas que são cobradas nos Estados Unidos para a barriga de aluguel – vale lembrar que lá a prática paga é permitida, mas no Brasil, não.

A alternativa deles era, então, procurar um parente próximo que topasse carregar o bebê deles na própria barriga. “Eu não tenho irmãs ou amigas que seriam boas candidatas para ser a ‘substituta’. Foi quando minha mãe começou  a se oferecer”, Breanna lembra.

Apesar de ter 51 anos, Julie é atleta e já completou muitas maratonas. Ela sentiu que ainda estava em forma suficiente para carregar um bebê. No início, a filha não era a favor da ideia, mas depois de conversar com o médico, resolveram fazer alguns testes, que mostraram que ela era sim uma boa candidata.

A gestação

“As pessoas comentam que acham estranho, mas não é biologicamente o filho da minha mãe”, Breanna defende. “Não é diferente de uma barriga de aluguel qualquer carregando o bebê de outra pessoa, e eu realmente prefiro que seja minha própria mãe, porque me sinto mais conectada ainda!”, ela completa.

A experiência também aproximou mais ainda mãe e filha. “Minha mãe é minha melhor amiga desde que eu consigo me lembrar. Ela sempre ao meu lado, então não estou surpresa que ela esteja aqui agora fazendo essa coisa louca por mim!”, desabafa.

Julie está no meio da gestação e diz se sentir ótima. Em novembro o novo membro da família deve chegar, e é uma menina. “Além do meu próprio corpo, eu não poderia imaginar melhor lugar para o meu bebê ser gerado do que minha mãe”, ela finaliza.


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