Publicado em 08/04/2018, às 10h23 - Atualizado em 11/02/2021, às 15h25 por Redação Pais&Filhos
Gravidez Ectópica é quando a gravidez acontece fora do útero, pode acontecer nas trompas, na cavidade abdominal e no ovário. Ectópica significa “no lugar errado”, ou seja, uma gravidez que acontece em qualquer lugar que não seja o certo. E, por conta disso, é inviável que ela prossiga até o final.
Mas, muito raramente, pode ser que em uma gravidez abdominal, o bebê consiga se desenvolver até o final, segundo Adriana Arent, ginecologista, especialista em reprodução humana e mãe de Benjamin. “É muito raro acontecer e, quando acontece, o bebê é prematuro.”
Em 97% dos casos, a gravidez ectópica é nas trompas, segundo Adriana, 1% ocorre no colo do útero e 0,5% no ovário. Quando acontece, precisa romper a gravidez e fazer uma cesariana. Patrick Bellelis, ginecologista, obstetra e filho de Samy e Maria de Lourdes, explica que as causas podem ser variadas: mau funcionamento ou doença nas trompas, sequela de algum processo inflamatório pélvico, cicatriz ou cirurgia prévia nas trompas, capaz de impedir o óvulo de chegar ao útero.
“Maus hábitos, como o tabagismo, podem contribuir para uma gravidez ectópica. Alguns outros fatores também elevam o risco, como malformação da trompa, tratamentos para infertilidade e falhas em laqueadura”, complementa Adriana.
Patrick conta que os principais sintomas são: atraso menstrual, dor abdominal e sangramento genital. “Infelizmente, não tem como evitar essa gravidez”. Porém, Adriana explica que muitas mulheres não apresentam nenhum sintoma no início do quadro, só quando a gravidez ectópica rompe. “Neste ponto ocorre dor abdominal de maior intensidade e o quadro se agrava, podendo progredir para choque hipovolêmico (quando há perda de muito sangue).”
O tratamento da gravidez ectópica vai depender do momento em que se fez o diagnóstico e do grau de avanço da gestação. “Quando o diagnóstico é precoce pode-se optar pelo tratamento medicamentoso ou cirúrgico. Mas quando é diagnosticado tardiamente, o tratamento cirúrgico deve ser imediato. Dependendo de como a gravidez ectópica foi tratada, a chance de ter outra varia de 5% a 25%”, diz Adriana.
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