Publicado em 06/05/2021, às 09h59 - Atualizado em 03/09/2021, às 13h02 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Quando o positivo aparece, logo chega também as mais diversas preocupações com a saúde do bebê. Uma delas é a possibilidade de uma gravidez de risco, que assusta diversas mães durante um momento tão especial. Na prática, apesar de intimidar, cada gestação é de um jeito e deve sempre seguir o pré-natalrecomendado pelo médico.
De acordo com o ginecologista e obstetra Dr. Igor Padovesi, colunista da Pais&Filhos, e pai de Beatriz e Guilherme, a gravidez de risco não é um diagnóstico. “Qualquer situação que fuja da normalidade, somada a alguma outra condição de saúde ou doença à gestação pode ser considerada uma gravidez de risco”, explica.
Podendo ser relacionada tanto com a saúde da mulher antes de engravidar, como também com a gestaçãodo bebê, o termo gravidez de risco é considerado vago, porque “não é diretamente um diagnóstico, mas sim qualquer condição anormal da gestação que não seja comum”.
Durante uma gravidez de risco, é importante reforçar que não existem sintomas específicos, pois em cada uma das situações eles podem variar. Mas, é importante ficar de olho e conversar com o seu médico caso perceba:
Assim como os sintomas, as causas também podem ser diversas. Por isso, é muito importante que a grávida seja acompanhada por um obstetra ao longo de toda a gestação para que seja possível identificar algum tipo de anormalidade. Por isso, mesmo antes de engravidar, é importante ficar de olho se a mulher apresenta:
Infelizmente, pode. “É imprevisível, porque mesmo que a mulher engravide sem ter nenhuma doença, pode acontecer de forma inesperada uma situação fetal que caracteriza um risco”, explica Igor Padovesi. Além disso, é possível acontecer ainda nos extremos da idade reprodutiva, ou seja, na adolescência e a partir dos 40 anos.
Não é possível evitar uma gravidez de risco. Mesmo que a mulher não tenha doenças antes de engravidar, a situação pode acontecer, uma vez que o problema é imprevisível. Portanto, qualquer situação que fuja da normalidade precisa ser investigado por um médico especialista e classificado em níveis de riscos para o tratamento correto.
Antes de mais nada, é importante reforçar que nem toda gravidez de risco irá causar uma perda gestacional. Segundo o obstetra, as condições que levam a um maior risco de perda são: mulheres que possuem doenças autoimunes, reumatológicas e problemas de coagulação.
Desde o início da gravidez, é superimportante que a mulher faça o acompanhamento regularmente, independente se a gestação for ou não de risco. “Existem situações de risco altas, mas a maioria são baixas. Dependendo, o acompanhamento pode ser diferente, envolvendo mais exames e também uma maior frequência deles”, conclui.
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