Publicado em 05/12/2022, às 06h41 - Atualizado às 06h49 por Redação Pais&Filhos
Bianca Andrade contou em seu Instagramque vem recebendo críticas sobre o seu corpo após ter compartilhado um vídeo em que escolhe o look para o jogo do Brasil na Copa do Mundo. A influenciadora rebateu os comentários e negou ter feito qualquer tipo de cirurgia plástica na barriga depois da gravidezdo seu primeiro filho, Cris, atualmente com 1 ano de idade, fruto do relacionamento com o youtuber Fred.
A empresária desabafou nos stories e destacou que muitos seguidores escreveram que sua barriga estava “estranha” e “esquisita”, além de a questionarem se teria feito algum tipo de edição, no vídeo em que aparece no closet de casa se arrumando para a partida de futebol.
“Sempre que a gente tem a oportunidade de lembrar as pessoas que a gente precisa ter empatia, respeito e tratar os outros como gostaria de ser tratado é importante lembrar. Principalmente em um caso como o meu, que não acontece só comigo, mas também com outras mães. Eu postei esse vídeo e uma galera comentou que a minha barriga estava estranha”, começou ela.
Ela continuou e disse: “Eu vou dar um conselho de coração, que fique de aprendizado para muita gente, principalmente se você não é mãe: se você ver o corpo de uma mulher que foi mãe e notar alguma coisa diferente, não comenta. Você não faz ideia do que aquela mulher passou para ter um filho, você não faz ideia do que o nosso corpo tem que passar para ser casa de alguém e abrigar um bebê dentro da gente”, afirmou.
A mãe, de 28 anos, contou que o “espaço” no centro da sua barriga é causado pela diástase, que costuma ser muito comum entre mulheres que já deram à luz. “Isso que vocês estão vendo de estranho é a minha diástase. Eu vi muita gente postando que disse: ‘A diástase está gritando para ser tratada’. Eu estou tratando a minha diástase, mas cada corpo é um corpo. Tem corpo que some rápido e outros que demoram mais, o que é o meu caso”, contou.
“Eu não fiz. É muito chato ter que tocar nesse assunto. Eu fui mãe, tenho minhas inseguranças e tenho treinado muito porque a minha pele da barriga ficou flácida. Até cogitei fazer uma cirurgia porque não estava me sentindo bem e sabia dos comentários das pessoas, mas dei tempo ao tempo e tomei a decisão de não fazer cirurgia. Não afirmem o que vocês não sabem e não fiquem comentando sobre o corpo de mulher que foi mãe”, destacou.
No desabafo, ela também contou que emagreceu 10 quilos desde o último Carnaval, por isso a condição está mais visível. “Respeito gente, meu filho morou na minha barriga e tenho carinho por isso, fico com raiva só quando as pessoas me lembram o quanto está estranho”, finalizou.
É quando acontece um aumento da pressão intra-abdominal, afastando os músculos. No caso das grávidas, com o crescimento do útero, pode estirar os músculos abdominais e, devido à frouxidão da linha alba e dos retos abdominais separados, um espaço de até 10 cm pode surgir entre os dois ventres do músculo reto ao final da gestação. “A diástase é a principal causa de flacidez abdominal e dores lombares pós-parto e deve ser prevenida e/ou tratada para que não cause danos maiores à saúde”, orienta Bianca Vilela, mestre em fisiologia, palestrante e fundadora da Bianca Vilela Saúde e Performance, e filha de Regina e Ildemar.
Sim! Além da barriga estufada, o principal sintoma é uma saliência na linha alba acima ou abaixo do umbigo. Geralmente, pode ser notado ao contrair ou flexionar o tronco. Além disso, dores na região lombar também pode ser um alerta para o problema.
Você sabia que é possível fazer um autoteste para te ajudar a identificar a diástase? Segundo Gizele Monteiro, os passos são simples e podem ser feitos em casa.
Infelizmente, sim. Os mais comuns, segundo a fisiologista, são: fraqueza muscular, dores nas costas e alterações na postura, além de causar outros problemas associados como, por exemplo, incontinência urinária e fecal e queda da autoestima.
“Além da insatisfação estética de abdome estufado e barriga com aparência de ainda ‘gestante’ que é sem dúvida a queixa principal das mulheres. Estudos revelam que quatro em cada dez mulheres relatam persistência de LBPP (dor lombar pélvica) meio ano após o parto”, reforça.
A diástase abdominal pode aparecer em todas as gestações, por isso é importante prevenir o quanto antes. “E a cada nova gravidez ela piora, além de poder afetar mais a estética e a diástase romper mais aumentando o tamanho da barriga, flacidez de pele e tônus dos músculos muito baixo”, explica Gizele.
Bianca comenta que as principais orientações pra prevenir a diástase são: ajustar a postura de como sentar, levantar, deitar, amamentar, segurar o bebê e colocá-lo no berço. Vale lembrar que o intuito é de sempre proteger a coluna.
“Estimular a atividade física segura durante a gestação e no pós-parto supervisionadas por um profissional especializado são fundamentais, De acordo com Kate Bowman, especialista e biomecânica e autora do livro “Diastasi rectil”, se houver diástase, neste período de reabilitação, deve-se evitar exercícios abdominais convencionais, principalmente os de rotação de tronco e quadril, alongamento lateral ou da cintura, pois os mesmos podem contribuir para o aumento da diástase”, comenta.
Evitar o ganho excessivo de peso também é uma forma de prevenção. “É importante que a gestante entenda a diferença entre prevenção e tratamento; sendo o segundo muito mais complexo”.
Existe, e quanto antes ele acontecer, melhor! A partir dos exercícios certos e direcionados, além da reorganização e recuperação do corpo, é possível reverter a diástase. Portanto, é importante tonificar a musculatura abdomino-perinea, favorecer a estabilidade espinhal, adequar a postura, prevenindo qualquer tipo de hérnia, regular fatores respiratórios, entre outros, mas sempre com a orientação de um profissional.
Vale lembrar que as cirurgias de diástase devem ser feitas apenas em último caso, pois “ela não fortalece os músculos fracos. A cirurgia apenas costura a diástase, retira o excesso de pele, mas não recupera a força, equilíbrio muscular e nem reorganiza postura e pelve”.
Se a diástase for diagnosticada e ignorada, Rô Nascimento, educadora física especializada em gestantes e puérperas, faz um alerta para o que pode acontecer com o corpo: abdômen fraco e com um buraco, dor na região lombar, fraqueza no assoalho pélvico, perda de urina ao rir, tossir, espirrar, pular e agachar, dor na relação sexual e prisão de ventre. “O ideal é fazer um trabalho de prevenção, mas é possível recuperar no pós-parto e mesmo algum tempo depois”, explica.
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