Publicado em 22/09/2023, às 15h54 por Beatriz Rodriguez, filha de Rogeria e Walter
A ex-jogadora de vôlei, que ganhou medalha de ouro pela seleção brasileira de vôlei nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, Walewska Oliveira, e morreu na quinta-feira, 21 de setembro, aos 43 anos, era casada há 20 anos com o corretor de imóveis Ricardo Mendes, que no auge da carreira da esposa, foi seu empresário.
Os dois optaram por não terem filhos, já que Walewska focava muito em sua performance como jogadora de vôlei profissional, mas ainda assim, ela priorizava a sua família. Aos 28 anos, ela deixou a seleção brasileira em uma época próxima aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, para ficar perto de familiares.
Em 2022, Walewska deu uma entrevista para o site ‘Dibradoras‘ e revelou que sonhava em se tornar mãe. Na ocasião, ela disse que tinha planos para engravidar com o marido Ricardo Mendes. Na época, a ex-jogadora disse que acabou não seguindo em frente com os planos, pois não teria como dedicar 100% a sua atenção à gravidez.
“Eu cheguei até a programar com a minha ginecologista, quatro anos atrás, para tirar o DIU e começar a fazer essa mudança para tentar engravidar. Mas depois eu sentei com o meu marido e disse: ‘gente, que estranho, né? Eu vou sair de uma vida de muita dedicação e eu vou passar pra outra vida de muita dedicação 100%. Eu acho que preciso de um tempo pra mim agora. Eu preciso viver o meu tempo agora’”, contou a ex-jogadora.
Na entrevista, ela disse que o marido entendeu a sua escolha de não ter filhos.”E nessa conversa, acho que ele entendeu perfeitamente. Então, eu não sei se hoje, eu abriria mão da minha liberdade, de ter tempo, de programar as minhas coisas pra mim, pra minha família, para o meu marido, e ter que, de novo, me dedicar 100%”, falou Walewska.
Na época, a ex-jogadora chegou a cogitar a possibilidade de adotar um filho, mas não chegou a acolher uma criança. “Porque eu sou 100%. Não vou ter filho pra me dedicar 30%, 40%. Não me peça isso. E foi assim, com muita naturalidade, acho que foi outra decisão muito acertada da minha vida. Às vezes algumas pessoas falam: ‘Mas e se você se arrepender daqui uns anos?’. Gente, tem tanta criança linda precisando de uma casa, de amor, de um lar, é isso que eu vou fazer”, ela disse.
“Decidi sem ressentimentos e estou muito contente com a decisão que tomei. Porque eu acho que não é uma decisão fácil pra mulher. Hoje eu tenho 42 anos, então, a coisa vai ficando cada vez mais difícil. Tive a indicação da minha médica pra congelar os óvulos, mas tinha pouco tempo de férias, então eu falei: ‘Não quero perder as minhas férias, (talvez ganhar, a gente fala perder porque eu ia perder o meu tempo), mas eu não quis. Nem isso eu quis fazer, então, é uma coisa super bem resolvida, tô super em paz com isso”, explicou a ex-jogadora.
A atleta, que caiu do 17º andar em seu apartamento em São Paulo, na região da Avenida Paulista, se aposentou em 2022, no Praia Clube, clube com sede em Uberlândia que tem destaque nacional pelo esporte praticado por ela. A ex-jogadora estava na capital paulista para divulgar a sua biografia “Outras Redes: A trajetória de uma atleta de sucesso e o despertar de novas jornadas”, além do lançamento de uma linha de chocolates saudáveis.
A Confederação Brasileira de Voleibol se manifestou em seu perfil oficial no Instagram. “Com tristeza e imenso pesar, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) recebeu a notícia do falecimento da campeã olímpica Walewska na noite desta quinta-feira”, escreveram.
Na publicação, o órgão falou sobre a atuação de Walewska como atleta. “Central de excepcional talento, Walewska defendeu por muitos anos a seleção brasileira feminina. Além da medalha de ouro nos Jogos de Pequim 2008, foi bronze em Sydney 2000, conquistou três títulos do Grand Prix, os Jogos Pan-Americanos de 1999 e a Copa das Campeões de 2013”, lembraram.
Ao fim, uma fala do presidente da Confederação foi adicionada. “‘Walewska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada. Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e os amigos desta grande jogadora’, diz o presidente da CBV, Radamés Lattari”, finalizaram.
Walewka também era especialista em liderança e alta performance, como diz a biografia em seu perfil no Instagram. Além de ter um documentário chamado “O Último Ato”, e um podcast, o OlympicMind. A morte da ex-atleta está sendo investigada e será apurada com suspeitas de suicídio.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) atende de forma gratuita todas as pessoas que precisam conversar, atuando no apoio emocional e na prevenção do suicídio. A chamada é totalmente sigilosa e o contato pode ser feito por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Por telefone, basta ligar para o 188.
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