Publicado em 28/04/2022, às 13h42 - Atualizado às 14h04 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro
Em 2020, a Organização Mundial da Saúde confirmou que a vacinação pode poupar, em média, 4 vidas por minuto. Por ano, são ao menos 3 milhões de vidas salvas por causa da imunização. Portanto, não dá pra cair em fake news e não defender a vacinação. Os dados falam por si só e tem mais: a imunização já aumentou a expectativa de vida em até 30 anos.
A vacina possui o intuito de apresentar parte de um agente infeccioso para o nosso corpo, para que ele crie uma “memória” sobre ele e seja capaz de se defender de determinada doença.
Não, isso não quer dizer que uma vacina está colocando a doença em si no seu organismo. Aliás, pelo contrário: mesmo com diferentes tipos de vacina, a fabricação desse agente realizada em laboratório é capaz de colocá-lo no seu corpo sem te contaminar, conforme lembrou o Dr. José Geraldo Ribeiro, Pediatra, Epidemiologista do Grupo Pardini, e pai de Tales e Luísa:
“Existem vacinas que usam o agente infeccioso inteiro, porém sem capacidade de se reproduzir, e a gente poderia dizer que ele está ‘morto’”, diz o médico. “Outras vacinas que utilizam apenas um pedaço desse agente – mas apenas um pedaço suficiente para nosso sistema imunológico reconhecê-lo. E existem as vacinas que utilizam as vacinas capazes de se produzir e ‘infeccionam’ o vacinado, mas sem a capacidade de causar doenças, como é o caso da vacina do sarampo”.
A vacinação não é um bicho de sete cabeças, e pode proteger você e sua família contra situações de muita preocupação. De acordo com o dr. José Geraldo, não são só os infectados que sofrem com o diagnóstico.
“As doenças infecciosas podem causar grandes dissabores para uma família”, destacou o epidemologista. “O afastamento do trabalho; o presenteísmo – que é quando o filho, por exemplo, está com uma doença infecciosa, o pai tem que trabalhar e o seu rendimento é dificultado; além de sofrimento, morte e possibilidade de sequela. Essas doenças podem impactar de forma muito importante a qualidade de vida das pessoas”.
As vacinas, além de serem muito importantes para a sua família, também agem diretamente na saúde do coletivo. Isso porque uma população totalmente imunizada pode erradicar doenças muito perigosas – e até mesmo epidemias.
É uma conta simples: quanto mais pessoas tiverem anticorpos contra determinada doença, menos delas serão responsáveis pelo contágio de outras. Resultado: a doença vai sendo, aos poucos, cada vez menos comum na sociedade até que seja, enfim, erradicada. Não é comum, na história da humanidade, casos de doenças que mataram muita gente até que tivessem a vacinação adequada e chegassem ao fim. Meningite e tétano, por exemplo, são diagnósticos cada vez mais raros na população.
“Ao não se vacinar, uma pessoa está se colocando em risco, evidentemente – mas também está colocando em risco todos aqueles que convivem com ele. Portanto, a vacinação não é apenas um compromisso com a nossa saúde – mas também com aqueles que nos cercam e nós amamos”, relembra ainda Dr. José Geraldo.
Por causa disso, existe um calendário vacinal que deve ser respeitado desde os primeiros dias de vida até a fase adulta. E é lei, viu? Há 29 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura o direito dessa faixa etária ser vacinada. Deixar de imunizar crianças é ilegal no Brasil. Então não tem desculpa para não manter a carteira vacinal do seu filho em dia!
E quanto mais novo for o seu filho, menor noção da importância da vacina ele terá. Por isso, cabe a você tomar a decisão correta. “Todas as vacinas presentes no calendário do programa nacional de imunizações devem ser aplicadas nas crianças”, destaca ainda Dr. José. “É muito importante que a família sempre se oriente com profissionais de saúde a respeito das vacinas que são adequadas para cada criança. Cada vacina do calendário tem a idade mínima recomendada”.
Infelizmente, as vacinas têm sido vítimas de notícias falsas a respeito da importância e eficácia. Surpreendentemente, mesmo após dois anos de pandemia e milhares de mortes, ainda há quem insista que a vacinação possa prejudicar a sua vida e a sua família.
“Devemos utilizar todos os meios da mídia para mostrar às famílias a importância da vacinação – destacando-se as crianças”, relembra ainda Dr. José. Segundo o epidemologista, existem dois grupos de pessoas que não estão se vacinando – aqueles que o deixam de fazer por crenças pessoais, ou os que estão com calendário atrasado pelo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou de “hesitantes” – que não se vacinam por não estarem vendo muitos casos da doença que pede a vacinação.
Por causa disso, ele ainda relembra: “Todas as vacinas que fazem parte do calendário são seguras e o risco da doença é sempre muito maior do que alguma reação que a vacina possa eventualmente causar”.
Em uma luta constante, entidades estão conscientizando as pessoas sobre a importância das vacinas para a vida toda. Pensando nisso, o Grupo Pardini – rede de laboratórios de medicina diagnóstica com especialização em assessoria de saúde – idealizou O Movimento Vacina.aí, que conversa diretamente com pais, mães e gestantes sobre as perdas reais da falta de vacina, juntamente com informações reais sobre os benefícios da vacina – que te aproxima de quem você ama e protege a sua vida. Acesse o sitee conheça todos os benefícios das vacinas disponíveis.
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