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Vacina reforço da Pfizer pode imunizar até 75% contra casos sintomáticos da ômicron

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Publicado em 11/12/2021, às 06h19 por Redação Pais&Filhos


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Nesta última sexta-feira, 10 de dezembro, um grupo de pesquisadores da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido afirmou que a terceira dose da vacina Pfizer, pode gerar até 75% de proteção contra casos sintomáticos da variante ômicron.

“Estas estimativas iniciais deveriam ser tratadas com cautela, mas indicam que, alguns meses após a segunda dose da vacina, existe um risco maior de contrair a variante ômicron em comparação com a linhagem delta”, disse Mary Ramsay, chefe de imunização da Agência.

Dose de reforço da Pfizer pode proteger até 75% contra casos sintomáticos da variante ômicron (Foto: Getty Images)

“Os dados levam a crer que este risco é consideravelmente reduzido após uma vacina de reforço, então peço a todos que recebam seu reforço quando estiverem habilitados”, acrescentou.

Para o estudo, 581 pessoas infectadas com a nova variante contribuíram para a análise. Todas elas já haviam recebido a primeira e segunda dose da vacina produzida pela Pfizer e AstraZeneca.

Também concluiu que a proteção das duas doses da vacina não possui o mesmo efeito em relação às variantes delta e ômicron. Em relação a nova variante, a proteção é menor do que as outras.

A nova variante sul-africana foi classificada como “preocupante” pela OMS (Foto: Unsplash)

A Pfizer e a BioNTech afirmaram que três doses de vacina são suficientes para neutralizar a variante Ômicron do coronavírus. De acordo com informações divulgadas pelas empresas nesta quinta-feira, 8 de dezembro, pesquisas mostraram que duas doses contra a cepa original tiveram o mesmo efeito que três doses contra a nova variante.

As pesquisas ainda mostraram que uma terceira dose destas vacinas é capaz de aumentar neutralizantes 25 vezes mais. Mesmo assim, duas doses protegem contra casos graves da doença, e as empresas afirmaram que estão monitorando de perto os efeitos da nova variante.

“Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra forma grave causada pela cepa ômicron, a partir desses dados preliminares está claro que a proteção é melhorada com uma terceira dose”, confirmou Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.

A Pfizer e a BioNTech confirmaram que, mesmo com as pesquisas analisadas, irão desenvolver uma vacina especialmente contra a variante Ômicron para 2022 caso haja necessidade.

O quê se sabe até agora

Nesta sexta-feira, dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou detalhes sobre a nova cepa do SARS-CoV-2, a ômicron, descoberta originalmente na África do Sul há cerca de duas semanas atrás. Recentemente, esta nova variante se tornou motivo cada vez maior de preocupação por parte dos cientistas.

De acordo com eles, a ômicron surpreendeu os pesquisadores por conta da quantidade de mutações que essa cepa apresenta, oito vezes maior do que as demais outras já identificadas e classificadas. A explicação dos cientistas para o número inédito é a de que, pelo fato de apenas 7% dos habitantes do continente africano estarem totalmente vacinados, a disseminação e surgimento do vírus são facilitadas.

Segundo a OMS, a nova cepa descoberta na África do Sul já está circulando em alguns países do mundo. O Brasil ainda não identificou nenhum caso da “variante preocupante”, entretanto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou que as autoridades adotem restrições de voos a seis países africanos, sendo eles a África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

“A ômicron tem um conjunto de mutações em número inédito na proteína Spike: são 32 alterações entre mutações e deleções, sendo dez na região RBD [principal sítio de ligação às células e um dos principais alvos de anticorpos]. Nas demais variantes de preocupação, esse número de mutações [na Spike] fica entre três e quatro”, explica a OMS.

Nova variante ômicron

No dia 26 de novembro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) anunciou detalhes sobre a nova cepa do SARS-CoV-2, que batizou de ômicron, descoberta originalmente na África do Sul há cerca de duas semanas. Recentemente, essa nova variante se tornou motivo cada vez maior de preocupação por parte dos cientistas.

De acordo com eles, a ômicron surpreendeu os pesquisadores devido à quantidade de mutações que essa cepa apresenta, oito vezes maior do que as demais outras já identificadas e classificadas.

A explicação dos cientistas para o número inédito é a de que, pelo fato de apenas 7% dos habitantes do continente africano estarem totalmente vacinados, a disseminação e surgimento do vírus são facilitadas. “Surgem mutações nos vírus o tempo inteiro. As variantes que conseguem se disseminar são aquelas que tem uma capacidade maior de replicação e tem uma vantagem adaptativa. Os locais com baixos níveis de vacinação são locais mais propícios para o surgimento de novas variantes.”, afirma o infectologista Dr. Gerson Salvador, pai de Laura, Lucas e Luís.


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