Publicado em 19/11/2020, às 10h45 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Em Wenzho, uma cidade no leste da China, um bebê de apenas 10 meses, precisou ser internado na UTI após cair de uma boia inflável em uma piscina inflável na creche, enquanto fazia aulas de natação. O bebê ficou submerso por três minutos e meio até ser socorrido por funcionários.
Fang, pai do bebê, divulgou as imagens que mostra o momento exato do acidente, para jornais locais nesta última segunda-feira, 16 de outubro. Então, os pais decidiram abrir um processo na Justiça contra o centro de cuidados infantis.
De acordo com as informações divulgadas pelo DailyMail, o pai contou que pouco antes do acidente, a mãe do pequeno Chi Chi foi para a rua em frente a creche tomar um pouco de ar fresco, pois o interior do estabelecimento estava muito quente.
Enquanto a mãeestava na rua, o menino caiu da boia e os funcionários da creche, que estavam distraídos, só perceberam o acidenteminutos depois. As imagens mostram um funcionário retirando a criançadesacordada da piscina. O menino foi reanimado com medidas de primeiros socorros e sobreviveu. O acidente ocorreu no dia 28 de setembro.
O bebê, ficou um mês internado, mas se recuperou sem sequelas. A creche pagou com as despesas médicas do garoto, e usou a defesa de que os pais de Chi Chi não estavam monitorando o meninoconforme exigido no contrato com a empresa. As duas partes tentam chegar a um acordo na justiça. Segundo o pai da criança, a família pagava R$ 1.530 por ano para que a criança tivesse aulas de natação no local.
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Afogamento:
As férias de verão chegaram e os cuidados com as criançasna água devem ser redobrados! Isso porque o risco de afogamento nesta época aumenta. Segundo a ONG Criança Segura, essa é a principal causa de morte e a terceira de hospitalização de crianças de 1 a 14 anos. Mas, apesar do número alto, esse acidente pode ser evitado em 90% dos casos. As principais indicações são sempre ter a supervisão de um adulto, cercar piscinascom grade ou muro com altura superior a 1,5m, evitar deixar brinquedos próximos da água e verificar se há salva-vidas no clube ou praia.
Além disso, de acordo com a Vania Schoemberner, gerente-executiva da Criança Segura, o colete salva-vidas é o dispositivo mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos podem trazer falsa sensação de segurança, pois há o risco de estourar ou virar e acabar deixando a criança em situação de risco. Em caso de acidente, o ideal é levar para o hospitalo mais rápido possível.
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