Publicado em 25/07/2021, às 14h18 por Carina Gonçalves, filha de Adriana e Geraldo
Dona Rosa tem a atleta Rebeca Andrade e outros seis filhos, durante a apresentação de ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio estava vendo se enchendo de orgulho, no sábado, dia 24 de julho. A mãe saia de madrugada de casa para trabalhar de empregada doméstica, onde morava em Guarulhos, em São Paulo, enquanto o irmão mais velho a levava de bicicleta para os treinos e depois continuava o caminho para o trabalho.
“E pensar que muitos me criticaram na época, porque logo aos 9 anos ela foi morar fora, foi se dedicar aos treinos. Diziam você é doida de deixar sua filha ir embora. Mas eu tive a sabedoria e a mente aberta para deixá-la seguir seus sonhos. Eu deixei que ela voasse atrás de um objetivo. Deixando também claro que se não desse certo, as portas de casa sempre estariam abertas para ela. Hoje eu vejo que agi certo, por ter ouvido o meu coração”, disse Dona Rosa ao UOL.
Quando os irmãos mais novos de Rebeca eram crianças se espelhavam nela, desejando também seguir carreira na ginastica, mas acabaram desistindo da ideia. A outra irmã também seguiu a área artística como cantora e teve filhos.
Isso enquanto a jovem talentosa recebia muitos convites para equipes, escolhendo treinar no time do Flamengo com a técnica Keli Kitaura, que atualmente trabalha nos Estados Unidos. Rebeca se aperfeiçoou com a seleção brasileira, em Três Rios, no interior do Rio de Janeiro, aprendendo movimentos como o duplo-duplo e ganhando excelência fora do país.
Durante a apresentação de Rebeca nas Olímpiadas de Tóquio, a mãe estava assistindo com orgulho. A estrela olímpica está classificada a três finais individuais: solo, salto e gerais. Entre as músicas escolhidas estava “Baile de Favela”, funk brasileiro de MC João. “Foi linda! E embora eu sentisse toda a sua segurança, eu tive que me conter para controlar meus batimentos cardíacos“, contou a mãe.
Normal entre os atletas ficarem machucados, com a Rebeca não foi diferente e precisou operar o joelho três vezes. Ela pensava em desistir do esporte. As cirurgias ocorreram em julho de 2015, no Hospital Samaritano, encarando o pré-operatório com humor, sorrindo e pediu para a mãe levar comida quando ela acordasse.
“Ela falou assim: mãe, quando eu voltar da cirurgia e chegar no quarto, a senhora me acorda logo e me dá comida, porque eu estou morrendo de fome”, relembrou Dona Rosa. Após a filha deixar o hospital não conseguiu dormir a noite toda, pois sentia muita dor e a mãe foi na farmácia comprar remédios receitados para as dores.
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