Publicado em 16/11/2021, às 16h42 - Atualizado às 16h45 por Bruna Britto, filha de Angela e Everaldo
Médicos britânicos e a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido afirmaram que, de acordo com o tempo, a imunidade contra a Covid-19 pode reduzir. Levando as pessoas passam a terem sintomas graves, levando até mesmo o fim da vida.
De acordo com o pesquisador, Tim Spector, esse conhecimento não deve ser motivo para que as pessoas não se vacinem. Segundo ele, a proteção proporcionada pela vacina da Pfizer, cai de 88% um mês após a segunda dose para 74% após seis meses. Já a A vacina AstraZeneca, cai de 77% para 67% após o quinto mês depois da imunização completa.
No entanto, o nosso sistema imunológico pode impedir que nos infectemos e também ajuda o corpo a se livrar da doença. “Há evidências boas de que anticorpos diminuem com o tempo, o que nos deixa com defeitos óbvios”, explica a professora Eleanor Riley, imunologista da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
A queda dessa imunidade é uma preocupação para os governantes de alguns países. Adam Finn, professor da Universidade de Bristol (Inglaterra) e conselheiro do governo britânico afirmou que o número de casos de pessoas não vacinadas e vacinadas, no Reino Unido, estão aumentando.
“A proteção que (a pessoa vacinada) tem contra infecções leves diminui mais rapidamente, já a proteção contra ir ao hospital ou contra a morte diminui mais lentamente”, ressaltou ele.
A preocupação maior ainda é em relação aos idosos, já que o risco é grande em relação às outras faixas etárias. “É possível que os idosos tivessem (uma boa) proteção inicialmente, mas agora esses anticorpos enfraqueceram e eles podem não ter a segunda linha de defesa”, afirmou Eleanor Riley. “Pode ser por isso que estejamos vendo pessoas mais idosas e frágeis morrendo apesar de terem tomado duas doses”, concluiu.
O risco aumenta se houver vulnerabilidade na saúde dessas pessoas: “Os anticorpos deles diminuem a uma taxa similar à das pessoas saudáveis, mas eles obviamente começam em número menor”, afirma Helen Parry, da Universidade de Birmingham.
As vacinas Pfizer e AstraZeneca possui importantes diferenças entre si: “Elas parecem ser boas em diferentes partes do sistema imunológico”, acrescentou ela. “As vacinas de mRNA (no caso, a da Pfizer) são muito potentes na formação de anticorpos; a da AstraZeneca é muito boa em gerar respostas de células T”, continuou.
Apesar da diminuição da imunidade de acordo com o tempo, todas as vacinas contra a Covid-19 são eficazes para o nosso organismo. Todas as proteções oferecidas estão entre 80% a 90%.
“Mesmo os piores casos, seis meses depois (do início da vacinação no Reino Unido), são melhores do que esperávamos quando projetamos as vacinas”, diz Finn. “Elas ainda são muito boas”, concluiu.
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