Publicado em 14/12/2020, às 15h04 - Atualizado às 16h03 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Em Santos, no litoral de São Paulo, Ângela de Jesus Bandeira, de 56 anos, passou a dedicar a vida aos animaisapós ver na primeira cachorra, Anie Alice, um motivo para lutar pela vida. A mulher, que teve câncer no útero e no pulmão.
Ângela lutou contra o câncer por 10 anos e encontrou um motivo para ter forças. “Me sentia feia e deprimida. Quando ela chegou em casa, foi a minha razão para continuar aqui”, disse ao G1. Após anos lutando contra a doença, em 2008, ela recebeu a notícia de que estava curada. “Foi um ciclo de tratamento muito grande. Eu perdi meus cabelos, unhas e dentes. Não conseguia me olhar no espelho, então na época tirei todos eles das paredes de casa”, disse.
Ela explica recebeu uma grande inspiração para lutar contra a doença. Ângela ficava o dia inteiro deitada na cama e não conseguia tomar banho sozinha. Por isso, o marido de Ângela decidiu adotar uma cachorra para fazer companhia durante o dia. “No início fiquei muito brava, pois falei que não tinha como cuidar dela. Aos poucos ela foi se aproximando e eu voltei a fazer algumas coisas”, conta.
A mulher conta que ia para a cobertura do prédio cobertura do prédio durante a noite para passear com a cachorra. Depois, as duas começaram a ir para calçada e passaram a caminhar juntas pela cidade. Com isso, ela passou a sentir prazer em fazer as coisas novamente. “Depois que voltei a ser ativa, o meu quadro se reverteu e o meu tratamento começou a fazer efeito. O nosso emocional conta muito nessas horas. Na época, eu passei a me cuidar, pois achei que ela precisava de mim. Na verdade, eu que precisava dela e não sabia”, disse.
Então, em 2018, Angla transformou a casa em que mora atualmente na ONG Patinhas que Brilham, que cuida de 128 animais, sendo 50 deles dentro de casa. “Eu tinha desistido da vida e Deus me deu uma nova chance. Sou protetora desde 2015 e precisava usar isso para fazer o possível por esses seres que salvaram a minha vida”, desabafa.
Agora, a protetora explica que a rotina é corrida e que as dificuldades financeiras são grandes, pois tudo relacionado ao animal é caro. “Nós auxiliamos animais dentro e fora da ONG aqui na Baixada Santista. É um trabalho cansativo, mas você se sente recompensada. Eles são puros, só tem amor para dar”, finaliza.
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