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Mãe forçada a dar o bebê para adoção reencontra filho após quase 70 anos: “Quero me reconectar”

O filho de Issy, Keith e a neta, Kym - Reprodução / Metro
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Publicado em 22/07/2021, às 08h05 por Pedro Pilon, filho de Valéria e Álvaro


Issy Carr tinha apenas 20 anos quando foi forçada a entregar o filho recém-nascido para a adoção. O menino, o qual ela nomeou de George, teve que partir por insistência dos pais dela em 1955. Seis décadas depois, agora com 86 anos, ela pensava todo dia no filho, até que nesse ano, conseguiu reencontrá-lo.

O filho de Issy, Keith e a neta, Kym (Foto: Reprodução / Metro)

Teste de DNA

Foi no dia do Natal de 2018, que alguém sugeriu que Issy fizesse um teste de ancestralidade para localizar parentes em todo o mundo. A amostra de DNAdela tinha semelhanças com a de uma jovem em Perh, Austrália, chamada Kym, que estava na busca pelo pai. Passado algum tempo, mais testes foram feitos, que revelaram que Kym era na verdade, neta de Issy, e seguindo o raciocínio, “George”, o filho perdido dela, era o homem que elas buscavam. A avó e neta se juntaram para procurar ele nas redes sociais com todas as informações que tinham: o nome de nascença dele, dia do nascimento e um possível sobrenome.

O reencontro

Elas acabaram achando em Maio deste ano um endereço na Austrália. Kym foi até o local, bateu na porta e disse ao homem que atendeu que era filha dele. Dias depois, em uma emocionante ligação via Zoom, Issy conseguiu ver o filho adulto pela primeira vez. O trio de familiares passou os últimos meses se conhecendo e planejando a tão esperada reunião, que só aconteceria depois que as restrições impostas pela pandemia diminuíssem. “George”, que na verdade se chama Keith desde o momento da adoção, foi criado na Inglaterra a apenas 16 quilômetros da casa de Issy, mas se mudou para a Austrália com a família adotiva quando tinha 15 anos.

Issy diz que ela “nunca perdoou os pais” por terem feito ela abandonar o recém-nascido, e refletiu sobre o passado em entrevista ao Daily Mail: “Eu o amei imediatamente e chamei-o de George, mas uma enfermeira disse que eu não deveria vê-lo ou abraçá-lo. Ele foi levado às pressas assim que nasceu e nunca mais o vi. Minha mãe me disse que eu logo o esqueceria, mas nunca o fiz e tentei muitas vezes descobrir para onde ele tinha ido, sem sucesso. Nunca perdoei meus pais por isso, independentemente dos motivos deles. Agora, quero me reconectar com meu filho”, desabafou.


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