Família

Mãe encontra maneira de se reinventar com empreendedorismo e conta: “Tomei a decisão de que não abriria mão da maternidade”

Acervo Pessoal

Publicado em 10/11/2019, às 13h25 por Redação Pais&Filhos


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Diana e sua filha, Camila (Foto: Acervo Pessoal)

Minha inspiração para a arte surgiu com minha gravidez. Passei por uma transformação profunda nesse período, me envolvi em todos os preparativos para o nascimento da minha bebê de maneira intensa, e comecei a pintar o quarto dela e fazer à mão alguns objetos de decoração. Imediatamente esses trabalhos já chamaram a atenção e comecei a receber encomendas, que não hesitei em aceitar, já que sempre tive esse espírito empreendedor. 

A Camila nasceu e eu conciliava os cuidados dela e as minhas criações. Criei um cofrinho decorado que fez muito sucesso, e para dar conta dos pedidos tive de montar uma lojinha em casa. Depois disso, comecei a participar de uma feirinha de artesanato em um bairro turístico em Bogotá, onde eu morava na época.

Em frente a essa feira, havia uma galeria de arte onde vi pela primeira vez a técnica de pontilhismo e me encantei! Nessa mesma época eu estava aprendendo mandalas têxteis com um amigo, e não tive dúvida em unir as duas coisas. Trabalhando nessa feira também acabei conhecendo meu futuro marido, que morava no Brasil e por isso, alguns anos depois me mudei para cá. E a arte continuou me trazendo transformações na vida. Depois que cheguei em São Paulo, já trabalhando com mandalas e pontilhismo em pedras, me surgiu a necessidade de ver as peças como objeto mais pessoal, então iniciei a criação dos acessórios. Passei por alterações de materiais até chegar nas madeiras nobres residuais da fabricação de instrumentos musicais, o que era muito mais alinhado com o que acredito. 

Algumas peças feitas à mão na loja Diana Córdoba Design (Foto: Acervo Pessoal)

Hoje consigo ver que a melhor coisa foi descobrir que podia fazer algo tão prazeroso e ao mesmo tempo cuidar da Camila sem ter preocupações com horários. Tomei a decisão de que não abriria mão da maternidade, de acompanhar o desenvolvimento dela na escola.

Não abriria mão de cozinharmos juntas, das nossas caminhadas e conversas sobre a vida. Nada melhor que passar o dia em uma feira com ela. Dividir a realização do que é fazer o que amamos é uma forma simples de sermos felizes ao ver o brilho nos olhos de quem compra e o amor recebido em cada elogio

Amo fazer o que faço do lado de minha Mila, só assim consigo passar alguns valores que são os mais importantes para uma vida feliz.

Cada vez que ela me escuta falar nas oficinas de pontilhismo, ela vê o quão feliz sou e consigo ver a alegria dela em ter-me sempre por perto.

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Palavras-chave
Comportamento Família Educação Desenvolvimento Mãe

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