Família

Mãe cuida sozinha de quadrigêmeos com deficiência cerebral e história emociona

Mãe cuida dos seus filhos com deficiência cerebral sozinha e passa dificuldade (Reprodução/Instagram)

Publicado em 14/08/2019, às 11h44 por Adriana Cury


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Mãe cuida dos seus filhos com deficiência cerebral sozinha e passa dificuldade (Reprodução/Instagram)

Linda Mar Miranda, de 58 anos, é mãe dos quadrigêmeos Marta, Davi, Rebeca e Ester que nasceram com deficiência cerebral. A família mora na cidade de Taguatinga, no Distrito Federal. Entre remédio, consultas e gastos médicos, eles reembolsam mais de R$2 mil.

Além de a casa não ser habilitada para os seus filhos, a mãe não consegue trabalhar, pois não pode deixar seus filhos sozinhos que necessitam de muito cuidado. Em entrevista para Razões para Acreditar, a mãe explica as condições dos filhos, Marta tem lesão cerebral e paralisia do lado esquerdo do corpo. Davi tem retardo mental grave, paralisia do lado direito do corpo e fala comprometida. Rebeca tem retardo mental e uma disfunção na tireóide que afetou o crescimento, “A lesão cerebral roubou dos meus filhos a parte motora, fala, mental. Esterzinha é a mais especial e a mais feliz. Meus filhos que me dão forças quando estou abatida”, comenta Linda Mar.

A família vive de doações de familiares e amigos e recebe uma bolsa do governo referente a dois salários mínimos. Um de Ester e o outro de Davi, que têm as condições mais severas. O pai das crianças os abandonaram quando eram menores e, hoje, ele paga uma pequena pensão.

Mãe cuida de quadrigêmeos sozinha e passa dificuldades (Reprodução/Instagram)

Dia Mundial da Paralisia Cerebral 

Dia 6 de outubro, o Brasil se juntou pela primeira vez a outros 64 países no Dia Mundial da Paralisia CerebralEssa campanha, que se iniciou na Austrália, foi criada por pessoas com essa condição, suas famílias, e por organizações que oferecem suporte em todo o mundo. No Brasil, o movimento é coordenado pela ONG Nossa Casa, a primeira plataforma nacional destinada a traduzir o conhecimento científico sobre a Paralisia Cerebral e o AVC Infantil.

De acordo com Marina Junqueira Airoldi, fisioterapeuta e presidente da ONG Nossa Casa e mãe de Nicoli, Luiza e Leonardo, o objetivo é gerar inclusão na sociedade, o que é complicado quando não há informação. “O mais desafiador para essas crianças e suas famílias, talvez, seja o desconhecimento e a falta de informação que, em muitos casos, cria e alimenta mitos e preconceitos, levando à exclusão quando muitos poderiam estar vivendo uma vida completamente diferente – de integração e contribuição para a sociedade”, explica.

O Dia Mundial da Paralisia Cerebral existe exatamente para isso. São famílias, pessoas com Paralisia Cerebral (PC), organizações e ativistas, que se unem para que todas as pessoas com PC tenham as oportunidades que merecem, o apoio da comunidade e os mesmos direitos de todo cidadão.

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Saúde

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