Publicado em 24/02/2021, às 10h54 - Atualizado em 15/09/2022, às 12h45 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Ser mãe é uma decisão superimportante e que precisa ser pensada com muito carinho. Ao falarmos da laqueadura, ou ligadura tubária, como um método contraceptivo, por exemplo, a segurança pode chegar em até 99% de eficácia, mas caso haja algum tipo de arrependimento após a cirurgia, as chances de reversão são baixas e pode ser necessário optar por outros métodos para engravidarnovamente.
A laqueadura é um procedimento simples e que costuma durar em média uma hora. Para passar pela cirurgia, a mulher precisa ter, no mínimo, 25 anos ou dois filhos como condição para a esterilização. De acordo com a Dra. Fernanda Pepicelli Ginecologista e Obstetra pela Febrasgo, mãe de Rafael, “entre a decisão e o ato cirúrgico devem decorrer 60 dias, para que a mulher ou o homem que deseja a esterilização seja aconselhado por uma equipe multidisciplinar sobre a existência de outros métodos, desencorajando a realizar o procedimento”.
É um procedimento de esterilização que interrompe o fluxo das trompas, não deixando que o espermatozoide chegue ao óvulo durante a ovulação. Segundo a especialista, pode ser feito a partir de um corte ou amarrando a tuba uterina. Dessa maneira, a mulher não consegue engravidar.
Existem dois tipos de procedimentos de laqueadura, a abdominal e a vaginal. No primeiro caso, Fernanda comenta que o pequeno corte abdominal pode utilizar a mesma cirurgia da cesárea, por exemplo. Outra opção é a videolaparoscopia, que é minimamente invasiva e feita a partir de uma endocâmera no abdômen.
No caso da laqueadura vaginal, é possível realizar a colpotomia, uma incisão feita pelo fundo-de-saco por trás da vagina, ou a histeroscopia, que é o acesso às trompas através da cavidade uterina. Em ambos os casos, é necessário internação e também o uso de anestesia.
O médico responsável irá pedir exames de rotina pré-operatórios e poderá também recomendar outros que achar necessários. Dentre os principais são:
Antes da realização da laqueadura, é importante que a paciente siga algumas recomendações, que serão explicadas pelo profissional responsável:
As chances, segundo a especialista, são mínimas, uma vez que a técnica é considerada irreversível. Como alternativa, pode ser indicado que a mulher passe pela Fertilização in Vitro caso queira tentar uma nova gravidez. “Portanto só é indicado realizar o procedimento quando houver certeza da decisão”, reforça.
Como todo procedimento cirúrgico, é comum que existam riscos, inclusive na laqueadura. Fernanda cita os principais como: falha do tratamento, infecção e também o sangramento durante a cirurgia.
Após o procedimento, é essencial seguir alguns cuidados para que não hajam complicações na laqueadura como, por exemplo, evitar o contato íntimo, não realizar tarefas pesadas como atividades físicas ou limpeza da casa. Contudo, para uma boa cicatrização, a alimentação saudável é indispensável e também caminhadas leves, sempre com a orientação do médico. Após a cirurgia, o tempo de recuperação varia de 24h a 48h.
Não! O procedimento é o mesmo. De acordo com a ginecologista, o nome laqueadura é dado para o procedimento de esterilização feminina, dedicado às mulheres que não desejam mais engravidar.
Para a reversão da laqueadura, a cirurgia é feita a partir da videolaparoscopia como uma tentativa de recanalização. Fernanda explica que o procesimento costuma ser complexo, mas a recuperação da paciente é tranquila. Vale lembrar que as chances de sucesso são baixas e, geralmente, pode ser necessário a realização da Fertilização in Vitro para a nova gravidez.
Mesmo sendo um procedimento cirúrgico, as chances de engravidar são de 1%. A longo prazo, não existem efeitos colaterais e o método não interfere na amamentação se realizado logo após o parto. Além disso, “principalmente quando há risco de vida materna por alguma doença que ‘impeça’ uma gestação saudável, a laqueadura e o método mais seguro”, comenta.
Apesar de ser um procedimento bastante comum, não são todas as mulheres que podem realizar a laqueadura. As contraindicações são:
O procedimento além de ser coberto pelos planos de saúde, também pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em clínicas particulares, as cirurgias podem variar entre R$ 5 mil a R$ 10 mil, dependendo do hospital, médico e técnica realizada para o procedimento.
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