Publicado em 07/07/2022, às 09h19 por Redação Pais&Filhos
A prisão de um homem foi realizada na Índia após este ter decidido enganar uma família por 41 anos. O tribunal decretou tal decisão em razão de sua falsa identidade com a intenção de enganar um zamindar (dono de terras) próspero e influente.
Em fevereiro do ano de 1977, um adolescente desapareceu no caminho da escola para casa, no Estado de Bihar, no leste da Índia. Kanhaiya Singh era o único filho homem de um dono de terras com poder financeiro estável. Apesar da família ter chamado a polícia para comunicar o desaparecimento, acabou não tendo resultados. O pai, idoso, ficou depressivo e decidiu procurar curandeiros. Um xamã da aldeia disse ao homem que seu filho estava vivo e “apareceria” a qualquer momento.
Já em setembro do ano de 1981, um homem que aparentava ter por volta de 20 anos de idade chegou em uma aldeia que ficava a uma distância de 15 km de onde vivia Kanhaiya. O desconhecido cantava e pedia esmolas como forma de sobrevivência. Ele contou aos moradores que era “filho de uma pessoa importante” de Murgawan – a aldeia do garoto desaparecido. Quando Kameshwar Singh ouviu os rumores de que seu filho desaparecido havia voltado às terras, ele viajou até a aldeia vizinha para ir vê-lo com os próprios olhos.
Os vizinhos aceitaram a teoria e Singh contava a todos: “Meus olhos não estão bons e não consigo vê-lo com clareza. Se vocês dizem que ele é meu filho, eu aceito”. Quatro dias depois, as notícias do volta do filho chegaram à esposa de Singh, Ramsakhi Devi, a qual estava visitando a capital do Estado, Patna, com a filha Vidya. A mulher correu de volta à aldeia e, ao chegar, notou que o homem não era, de fato, seu filho.
Muitas evidências surgiram para a mãe comprovar que o impostor não era o seu verdadeiro filho, mas o ‘pai’ estava convencido que ele era.
Poucos dias após o incidente, Ramsakhi Devi apresentou uma queixa por falsa identidade e, assim, foi rapidamente preso por um mês e solto sob fiança. Mesmo durante tal período, ele assumiu uma nova identidade, frequentou a faculdade, casou-se, formou família, forjou diversos documentos falsos e até mesmo conseguiu ter acesso ao porte de armas dentro do país.
Ele sempre se recusava a fornecer uma amostra de DNA para comparar com a da filha do zamindar para comprovar que ambos eram irmãos. Em uma decisão que surpreendeu o próprio tribunal, o homem chegou a tentar acabar de vez com a sua identidade original através da emissão de uma certidão de óbito falsa.
Nos registros oficiais, o homem é registrado como Kanhaiya Ji, título honorífico da Índia. Entretanto, segundo os juízes que o declararam culpado de falsa identidade, fraude e conspiração e o condenaram a sete anos de prisão, seu nome verdadeiro era Dayanand Gosain.
Ao longo dos anos, Gosain teve dois filhos e três filhas – cinco ao total. Depois da morte de Singh, ele herdou metade de uma mansão de dois andares, construída há cerca de um século em Murgawan. A outra metade, separada por um muro baixo, pertence a outro ramo da família de Singh. “Agora, depois de todos esses anos, nossas vidas e identidades estão sendo questionadas, porque a identidade do meu pai foi questionada. Vivemos em muita ansiedade”, afirma Kumar, filho do impostor.
Apesar de tantas acusações, o homem nega qualquer evidência que diga que este enganou a família: “Eu não enganei ninguém. Eu sou Kanhaiya”, disse ele.
Notícias
Heloísa Périssé termina casamento após fala sobre frequência na cama que gerou polêmica
Notícias
Ciclone extratropical poderá atingir regiões do Brasil nesta semana
Notícias
João Guilherme dá presente inusitado para filhas de Virginia Fonseca
Notícias
Princesa Charlotte pode perder o título de princesa após situação com Rei Charles
Notícias
Anitta posta foto com barriga de grávida e pega fãs de surpresa: "Era pra manter segredo"
Notícias
Perlla desabafa após marido pedir separação depois de deixar a prisão: "Saindo com a mão vazia"
Notícias
Filho de Maguila critica parentes em discurso do velório: "A gente vê quem é quem"
Família
Rodrigo Faro paga colégio com mensalidade de R$4 mil para filhas e justifica: “Ensinar humildade”