“Independente da relação não ter dado certo o filho continua ali”, afirma Alexandra Ullmann

“Quanto tempo a criança passa comigo?” ou “Com quem ela vai fica nas férias?” talvez sejam perguntas que você tem discutido frequentemente com o seu ex. Divórcio é uma situação delicada para todos os membros da família e não podemos esquecer o quanto as crianças sofrem com isso.

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Às vezes a sua dor é tão grande que você não percebe o quanto a briga constante com o seu ex afeta negativamente a criança. “Se o casal não consegue entrar em um acordo sobre com quem o filho vai ficar durante as férias, o judiciário intervem”, explica Alexandra Ullmann, advogada e psicóloga especialista em direito de família, mãe de Nathalie.

Alexandra explicou para a gente que na maioria dos casos o juiz decide por dividir o dia de férias da criança por dois. Metade dos dias o filho fica com um responsável e a outra metade com o outro. “Para chegar a essa decisão, o juiz se vale de laudos psicológicos e judiciais. É feita uma perícia externa para avaliar a família e sugerir a melhor forma de lidar com a situação”, comenta a advogada.

O ideal é que os pais consigam entrar em um acordo de forma pacífica, não é positivo para a criança ver que os dois não se dão bem. A especialista adverte que os pais precisam saber separar a “parentalidade” da “conjugabilidade”. “Independente da relação não ter dado certo, a criança continua ali e precisa dos DOIS”, aconselha Alexandra.

Crescer em um lar estável gera um desenvolvimento psicológico e físico mais sadio para a criança, ela cresce mais segura e aprende a respeitas os pais de forma igualitária.

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