Publicado em 19/01/2023, às 09h32 - Atualizado às 09h32 por Redação Pais&Filhos
Segundo o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), houve um crescimento de casos da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças no país. Os estados que mais se destacam são: Distrito Federal e São Paulo. Conforme o boletim da InfoGripe e o relatório, o vírus sincicial respiratório (VSR) está sendo responsável por 59% dos registros da Síndrome Respiratória Aguda Grave entre as crianças até os 4 anos, dos dias 11 de dezembro do ano passado até 7 de janeiro de 2023.
Esse vírus normalmente circula nas estações do outono e inverno, no entanto, este ano, o aumento de crianças no hospital por contaminação do vírus está sendo fora de época. No portal Viva Bem da UOL, a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Albert Einstein, comentou que as possibilidades do aumento da circulação do vírus podem ser pela maior mobilidade das pessoas no hemisfério norte e que muitos estão viajando mais.
O vírus sincicial respiratório é um vírus de RNA, podendo desenvolver casos de doenças respiratórias em todas as faixa etárias. Porém, atualmente os casos estão sendo mais comuns e graves em bebês e crianças, com ênfase em recém-nascidos prematuros, menores de seis meses, menores de dois anos que tem algum problema respiratório pulmonar congênito ou por conta de doenças cardíacas, imunodeprimidas ou problemas neuromusculares que comprometam a respiração dos mesmos.
Até o momento, não existe um tratamento com antiviral específico. No entanto, as crianças que são hospitalizadas, estão recebendo suporte médico com oxigênio, hidratação e fisioterapia respiratória.
Os sintomas da infecção são parecidas com a da gripe ou do resfriado causado por outros vírus, como coronavírusou influenza. A pessoa contaminada pode ter o nariz entupido, ter dificuldade para respirar, ter tosse, ficar apático e comer menos.
“Bebês prematuros, crianças com doenças congênitas ou com condição pulmonar crônica têm a indicação de receber uma medicação profilática (um anticorpo monoclonal chamado palivizumabe) que deve ser aplicada antes do período de sazonalidade do vírus, que normalmente acontece no fim do outono e início de inverno”, seguiu a infectologista.
Ele pode ser feito a partir da realização de exames. “Em tempos de pandemia, provavelmente as crianças que derem entrada com esses sintomas em hospitais serão testadas para descartar outras infecções respiratórias. É importante saber qual é o agente que está acometendo a criança, mas o diagnóstico do vírus sincicial é basicamente clínico. Por isso, os pais das crianças menores precisam ficar atentos aos sinais e sintomas para procurar um rápido atendimento”, disse Gouveia para a reportagem da UOL.
Lembrando que os adultos também podem ser contaminados e as vacinas contra a gripe influenza ou covid-19 não protegem contra o vírus sincicial, no entanto, medidas de prevenção podem ser as mesmas.
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