“Crianças não correm tanto risco de vida, mas não significa que não vão adoecer”, diz infectologista

O Governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (19), que o estado de São Paulo já tem 240 casos confirmados de coronavírus, sendo 16 em estado grave e quatro óbitos.

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Os grupos de maior risco são as pessoas com histórico de outras doenças e pacientes com mais de 60 anos, como já havia sido informado por diversos meios.  No entanto, as populações mais jovens também poderão ser impactadas “Até momento, as crianças não têm tanta representatividade na letalidade, mas isso não significa que não vão adoecer, provavelmente, terão sintomas mais leves”, diz o infectologista David Uip, para coletiva de imprensa transmitida nessa quinta-feira.

O Governo não adorá de imediato as precauções anunciadas pela a Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que seja realizado teste em massas para detectar as pessoas que estão com o vírus. E por enquanto também não consideram que as crianças podem se integrar ao grupo de risco “Temos que ter calma na interpretação desse dado (da OMS), qualquer pandemia afeta toda a sociedade é o fato que tudo indica, até agora, que o grupo de risco não inclui crianças“, concluiu Uip.

O governador João Doria (PSDB), com intuito de amenizar a propagação do vírus anunciou, que os supermercados irão vender o álcool em gel a preço de custo, e também a antecipação das férias de 165 mil professores da rede estadual de ensino, a partir de 23 de março. De acordo com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, para auxiliar esses profissionais, algumas creches municipais estarão abertas para que eles levem seus filhos.

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