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Covid: Estudo aponta que crianças podem ter carga viral maior que adultos e contesta volta às aulas

Covid: Estudo aponta que crianças podem ter carga viral maior que adultos e contesta volta às aulas - Getty Images
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Publicado em 21/08/2020, às 11h36 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que as crianças carregam um carga viral da covid-19 muito mais alta do que se pensava até o momento, principalmente nos dois primeiros dias de infecção. A pesquisa foi publicada na última quarta-feira, 19 de agosto, no periódico especializado Journal of Pediatrics.

Covid: Estudo aponta que crianças podem ter carga viral maior que adultos e contesta volta às aulas (Foto: Getty Images)

Segundo o que foi apontado pelo Massachusetts General Hospital (MGH), instituição afiliada à Harvard, e o hospital infantil Mass General (MGHfC), as crianças infectadas apresentaram um nível significativamente mais alto do vírus nas vias aéreas do que adultos internados em UTIs para o tratamento da doença. 192 pessoas com idades entre 0 e 22 anos participaram do estudo, sendo a maioria crianças. Destas, 49 crianças testaram positivo para a covid-19 e outras 18 tiveram início tardio da doença.

Os dados levantados questionam a hipótese muito divulgada atualmente de que as crianças têm menor número de receptores imunológicos para Sars-CoV-2 e que isso as torna menos propensas a se infectar ou ficar gravemente doentes. Para o estudo, embora as crianças mais novas de fato tenham um número menor do receptor do vírus do que as crianças mais velhas e adultos, isso não significa que elas carreguem uma carga viral reduzida. Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que as crianças podem ser portadoras de alta carga viral, sendo mais contagiosas independentemente das chances de desenvolverem sintomas graves da covid-19.

“Você pensa em um hospital e em todas as precauções tomadas para tratar adultos gravemente doentes, mas as cargas virais desses pacientes hospitalizados são significativamente mais baixas do que uma ‘criança saudável’ que anda por aí com uma alta carga viral de Sars-CoV-2”, apontou Lael Yonker, diretora do MGH Cystic Fibrosis Center e principal autora do estudo, em um trecho divulgado pela UOL.

A pesquisa foi vista como um possível indicador de risco para a volta às aulas, uma vez que, apesar das crianças com covid-19 não apresentarem casos graves da doença, elas demandam atenção já que podem espalhar a infecção e levar o vírus da escola para casa, por exemplo. “Este estudo fornece fatos muito necessários para que os formuladores de políticas tomem as melhores decisões possíveis para escolas, creches e outras instituições que atendem crianças”, apontou Alessio Fasano, um dos autores do artigo.


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